Camila Valadão protestou contra formação de um grupo da base do prefeito para eleger Mesa Diretora da Câmara
Participaram da reunião, além de Camila e Karla, os vereadores Aloísio Varejão (PSB) e o Delegado Piquet (Republicanos), “o vereador do prefeito”, segundo Camila. Insatisfeita por ter sido alijada das conversas sobre a formação da chapa para a eleição da Mesa Diretora, a vereadora refutou a argumentação de Davi Esmael, de que ela e Karla não foram consultadas porque não se manifestaram.
O que está em jogo, para Camila, é a “divisão dos 90 cargos comissionados da Mesa Diretora – e o bloco se consolida por conta disso -, sem respeitar a proporcionalidade de cada partido”. A vereadora reivindica, além da presidência da Comissão de Direitos Humanos, a participação nas comissões de Políticas Urbanas, Assistência Social e Saúde, e de Educação, juntamente com Karla Coser, que presidiria a Comissão da Mulher.
Segundo Camila, Davi Esmael prometeu que vai se chegar a um consenso. No entanto, ela estranha que, a se confirmar as informações recebidas, já nesta segunda-feira (4) a Câmara analisará o projeto de lei do Executivo sem que essa questão esteja acertada. A sessão está prevista para 16 horas.
A eleição de Davi Esmael para a presidência da Câmara foi construída desde o segundo turno eleitoral e consolidada com a formação de um bloco de 12 vereadores. Ao justificar o seu voto contrário, Camila Valadão apontou desrespeito contra ela e Karla Coser e contradição ao discurso de unidade pronunciado pelos oradores que a antecederam, inclusive o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos). Karla Coser também se pronunciou, contestando a formação do bloco e apontando o vereador Deninho Silva (Cidadania) como um dos articuladores da manobras.