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​Vereadores derrubam sessão que iria analisar impeachment de Luciano Rezende

Presidente da Câmara, Cleber Felix, classificou como “irresponsável” o evento de campanha do Cidadania 

A Câmara de Vitória não pôde analisar nesta quinta-feira (5), como estava previsto, os pedidos de abertura de processo de impeachment do prefeito Luciano Rezende (Cidadania), protocolados pelos advogados André Moreira e Carlos Luiz Zaganelli Filho, por falta de quórum. Os vereadores Wanderson Marinho (PSC) e Neuzinha Oliveira (PSDB) saíram da sessão e Max da Mata (Avante), coordenador da campanha de Fabrício Gandini (Cidadania) à prefeitura, não compareceu. 

Com quatro dos 11 vereadores de licença por causa da Covid-19, o presidente da Câmara, Cleber Felix (DEM), só poderia realizar a sessão com oito vereadores, maioria absoluta. Como isso não ocorreu, ele transferiu a apreciação das denúncias para a próxima terça-feira (10). Os vereadores irão analisar as duas peças distintas, tendo por base a promoção de evento com aglomeração no último dia 26, no Clube Álvares Cabral.  

Após a leitura das duas peças, deverá ser formada uma comissão processante, composta por cinco vereadores, que aceitará ou não as duas denúncias, levando o caso ao plenário para definir a abertura do processo. Se aberto, o prefeito é afastado por 180 dias. No entanto, deve ser considerado o fato de Luciano estar em fim de mandato.

“Os pedidos serão lidos em sessão online, como estamos fazendo desde que alguns vereadores testaram positivos para a Covid-19”, informou o presidente da Câmara, classificando o encontro promovido pelo prefeito e Gandini como “uma irresponsabilidade que contaminou muita gente”.

Cleber Felix citou os vereadores Deninho Silva (Cidadania), Dalto Neves (PDT), Leonil (Cidadania) e Nathan Medeiros (PSL), candidato a vice na chapa de Gandini, e vários funcionários que foram infectados depois de participarem de atos coletivos sem o devido cuidado, inclusive do encontro no clube Álvares Cabral, que reuniu cerca de duas mil pessoas, muitas sem máscaras de proteção. “Essa situação forçou a decisão de retornar com as sessões online na Câmara, decretando o fechamento do plenário”, destaca Cleber.

Os denunciantes apontam crime de responsabilidade de prefeito, do “ponto de vista sanitário, político e administrativo”, segundo Zaganelli, e por desrespeito às medidas de segurança de combate à Covid 19, no entender de André Moreira, que também pediu a cassação da candidatura da Gandini à Procuradoria Eleitoral.

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