Também foi aprovado projeto de lei que estende a proibição para os demais trabalhadores da educação
A Câmara de Vitória derrubou, na noite dessa dessa terça-feira (1), o veto do prefeito Luciano Rezende (Cidadania) ao Projeto de Lei 290/19, aprovado em dezembro do ano passado e que proíbe a utilização de ponto eletrônico para professores na rede de ensino municipal. Dos 15 vereadores, 14 foram contrários ao veto. Max da Mata (Avante), apesar de ter comparecido à sessão e se posicionado favorável ao veto, se retirou antes do término e não votou.
O vereador Roberto Martins (Rede), autor do projeto junto com os vereadores Cleber Felix (DEM), Mazinho dos Anjos (PSD) e Davi Esmael (PSD), afirma que a proposta foi criada a partir da demanda dos Professores Associados Pela Democracia em Vitória (PadVix). Ele explica que, por ganharem mal, e, inclusive, estarem com arrocho salarial de cerca de 30% na atual gestão, os professores acabam ocupando várias cadeiras, precisando se deslocar de uma escola para outra, o que seria dificultado pela implantação do ponto eletrônico.
Para Roberto Martins, na sociedade atual se avalia o resultado do trabalho dos profissionais, em vez de se prender ao tempo de dedicação à atividade.
Além da derrubada do veto, também foi aprovado o Projeto de Lei 507/20, de autoria dos mesmos vereadores, fruto do pedido feito pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindismuvi). A matéria estende a proibição do ponto eletrônico para os demais trabalhadores da educação.