Candidato ao governo e Devanir Ferreira participam de atos religiosos e minam redutos de Manato e Magno
Em articulações desenvolvidas nos últimos dias, o candidato ao governo do Estado, Guerino Zanon (PSD), se aproximou do Republicanos e, neste sábado (20), participa de mais atos políticos em Cariacica, juntamente com o secretário-geral do partido no Espírito Santo e candidato a deputado federal, Devanir Ferreira. No domingo (21), Guerino estará em Colatina, noroeste do Estado, para mais atos políticos e religiosos.
Com essas ações, está perto de ser anulada a decisão de não se aliar a nenhum candidato ao governo adotada pelo candidato ao Senado, Erick Musso (Republicanos), e o deputado federal Felipe Rigoni (União), que tenta a reeleição.
Ao retirarem suas respectivas candidaturas ao governo, no final de julho, ambos anunciaram a disposição de caminharem sozinho, formando um novo bloco político no Espírito Santo, ligado ao campo da direita alinhada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao trocar a candidatura ao governo pela disputa ao Senado, Erick Musso mexeu em redutos do ex-senador Magno Malta (PL), bolsonarista da extrema direita, bem relacionado com o presidente, que chegou a gravar áudio pedindo votos para ele. Erick conseguiu integrar a seu bloco instituições de peso no meio religioso, como a Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo e Outros (Cadeeso), a maior do Estado, juntando-a aos apoios de outras congregações evangélicas.
Com essa mesma estratégia, Guerino Zanon, até então mais ligado à área empresarial, desenvolvendo ações com participação do ex-presidente da Federação das Indústrias (Findes) Marcos Guerra, candidato à Câmara Federal, agrega setores do campo evangélico e, desse modo, afeta a candidatura de Carlos Manato (PL).
Nessa disputa, ambos correm atrás, também, do apoio do presidente, apesar da possibilidade de ele ser derrotado em primeiro turno. A corrida entre os dois candidatos pela preferência de Bolsonaro, com ampla vantagem para Manato, foi destaque na visita presidencial a Vitória, em julho, quando Manato conseguiu aproximar-se do presidente, enquanto Guerino permaneceu à parte.
Essa aproximação de Guerino com o Republicanos, por meio de contatos no campo evangélico, poderá lhe render bons frutos, avaliam lideranças políticas, ressaltando: apesar desse cenário, os dois ainda estão muito distantes de representar ameaça ao líder nas pesquisas eleitorais, o governador Renato Casagrande (PSB).
Com essas ações, está perto de ser anulada a decisão de não se aliar a nenhum candidato ao governo adotada pelo candidato ao Senado, Erick Musso (Republicanos), e o deputado federal Felipe Rigoni (União), que tenta a reeleição.
Ao retirarem suas respectivas candidaturas ao governo, no final de julho, ambos anunciaram a disposição de caminharem sozinho, formando um novo bloco político no Espírito Santo, ligado ao campo da direita alinhada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Pastor licenciado da Igreja Universal, do empresário Edir Macedo, Devanir Ferreira exerce influência na direção estadual do Republicanos. Ele foi o responsável pela fritura do então candidato ao Senado pelo partido, o ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli, necessária para acomodar o deputado Erick Musso na chapa como postulante à vaga.
Ao trocar a candidatura ao governo pela disputa ao Senado, Erick Musso mexeu em redutos do ex-senador Magno Malta (PL), bolsonarista da extrema direita, bem relacionado com o presidente, que chegou a gravar áudio pedindo votos para ele. Erick conseguiu integrar a seu bloco instituições de peso no meio religioso, como a Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo e Outros (Cadeeso), a maior do Estado, juntando-a aos apoios de outras congregações evangélicas.
Com essa mesma estratégia, Guerino Zanon, até então mais ligado à área empresarial, desenvolvendo ações com participação do ex-presidente da Federação das Indústrias (Findes) Marcos Guerra, candidato à Câmara Federal, agrega setores do campo evangélico e, desse modo, afeta a candidatura de Carlos Manato (PL).
Nessa disputa, ambos correm atrás, também, do apoio do presidente, apesar da possibilidade de ele ser derrotado em primeiro turno. A corrida entre os dois candidatos pela preferência de Bolsonaro, com ampla vantagem para Manato, foi destaque na visita presidencial a Vitória, em julho, quando Manato conseguiu aproximar-se do presidente, enquanto Guerino permaneceu à parte.