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Inquietudes políticas

Recentemente, li dois textos que me chamaram a atenção e me encheram o pensamento. No artigo “Fica, Temer”, Élio Gaspari faz uma projeção do que nos reserva a política brasileira. Pontua que hoje a situação é a seguinte: “se ficar o bicho pega, se correr o bicho come”. Fala com muita propriedade, o que lhe é peculiar. Não dá para analisar o artigo na íntegra, mas dá para sintetizá-lo.
 
Gaspari quis dizer que é melhor com Temer do que sem o dito cujo. Culpa da política nacional, que se deteriorou na era do lulopetismo. Então, antes que as coisas piorem com uma possível cassação de Temer, em razão das supostas irregularidades da chapa Dilma-Temer, na disputa eleitoral de 2014, é melhor deixar como está e esquecer os clamores das ruas que pedem “Fora Temer”
 
Gaspari levanta um dado bastante importante: “Nas duas últimas vezes em que se mexeu com legitimidade de um vice-presidente, o Brasil acabou metido em memoráveis encrencas”
 
Concordando ou não, analisem com critério a reflexão de Élio Gaspari. Será que ele tem razão?
 
O outro conteúdo que destaco é uma pesquisa sobre a memória eleitoral do brasileiro. Também foi feita uma pesquisa sobre a falta de cobrança feita pelo eleitor, fato normal em outros países, menos no Brasil.
 
Segundo essa pesquisa, feita pela Faculdade Pio XII, o eleitor tem memória curta e não cobra resultados dos políticos que elegeu. Os deputados estadual e federal estão entre os cargos que o eleitor mais apaga de sua memória.  Até em relação ao cargo de governador o eleitor sofre de tal amnésia das urnas; 42% não se lembram em quem votou para governador na última eleição. 
 
No entanto, o cargo de presidente da República foi o diferencial. Quase 85% disseram se lembrar em quem votaram para presidente. Talvez pela exposição negativa na mídia. Favorável ou não, ninguém esquece o voto dado para o comandante máximo do País, no caso, a comandante.
 
Pesquisa à parte, é verdade é que ninguém sabe cobrar. Aliás, quando chegam perto de um vereador, deputado estadual ou federal, é para pedir alguma coisa particular, um emprego para si ou para um parente próximo.
 
Talvez por isso que os políticos, a maioria, ficam à vontade para praticar a corrupção, deixando as obrigações do mandato, que seria trabalhar em defesa dos interesses da população, em segundo plano.
 
PARABÓLICAS 
 
Maely entrando com força no ramo das operadoras de saúde. É seu o Med Senior lançado recentemente em Vitória.
 
Depois de algum tempo, Jorge Buery volta as reportagens de campo, onde ele começou sua longa e bonita trajetória profissional no esporte.
 
Miguel Angel Roldan tem em suas mãos uma rádio de qualidade em Nova Venécia para mostrar o que sabe, o que aprendeu
 
Será que nos tempos atuais ainda é válido ser campeão de Ibope no rádio?
 
MENSAGEM FINAL
Nós todos somos alegres se só conhecemos isso. Dostoievsk
 
 

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