Articulação de Vidigal junto a Casagrande pode deixar Bruno Lamas isolado
A aliança formada com Renato Casagrande (PSB) depois da desistência de reeleição do ex-governador Paulo Hartung, em 2018, ainda rende bons frutos ao deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) na corrida para retornar pela quarta vez à Prefeitura da Serra em 2020. Cotado para uma secretaria no início do atual governo, Vidigal preferiu exercer o mandato na Câmara Federal. Mas os bastidores políticos registram uma aproximação cada vez maior entre os dois e preveem um esvaziamento da pré-candidatura do deputado estadual licenciado Bruno Lamas (PSB), secretário do Trabalho e Assistência Social de Casagrande.
Um dos sinais mais recentes foi a liberação dada pelo governador à diretora-presidente do Departamento de Imprensa Oficial (DIO), Madalena Santana, do PDT, para coordenar os eventos de pré-campanha de seu partido, que tem como candidato Sérgio Vidigal. Madalena foi vice-prefeita da Serra na última gestão de Sérgio Vidigal, em 2012, sendo um das pessoas mais próximas do deputado.
Essa sinalização do governador desagradou a algumas lideranças, gerando conflitos internos no PSB da Serra, onde se comenta que a candidatura de Bruno Lamas corre o risco de nem ser viabilizada. De seu lado, Casagrande se mantém neutro, sem declarar apoio a nenhum dos dois.
Embora do mesmo partido do governador e filho da vice-prefeita da Serra, Márcia Lamas, que também é do PSB, o desempenho apresentado por Lamas não consegue elevar sua densidade eleitoral, de acordo com levantamentos que circulam no mercado realizados para consumo interno.
Mesmo com dois mandatos de vereador na Serra e um na Assembleia, Bruno é apontado como uma liderança com grande rejeição e sem visibilidade entre o eleitorado.
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