Sábado, 27 Abril 2024

Cadeira suada

Cadeira suada



 


Passa semana, entra semana e a missão do senador Magno Malta (PR) de convencer os brasileiros de que é o nome ideal para compor, como ministro, a equipe do aliado e presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), ao invés de aliviar, fica cada vez mais “puxada”. O plano era ser anunciado logo, tanto que ele foi o responsável pela “oração da vitória” e citado já nas primeiras declarações de Bolsonaro como presença certa em sua gestão. Mas a reação veio em cadeia (não só do Estado, que o rejeitou nas urnas) e foi preciso pisar no freio, para esperar a poeira baixar.  O senador teve, então, uma ideia: fazer uma campanha em causa própria, chamada “Ele Sim”, na qual publica vários vídeos nas redes sociais com depoimentos em seu favor, jurando espontaneidade. No contexto geral, além de ressaltarem sua controversa trajetória política, falam da fidelidade de Magno a Bolsonaro, tudo como parte de um enredo levantado pelo senador de que tem sido alvo de “perseguição dos derrotados esquerdopatas”. O cenário até parecia menos turbulento para os interesses do senador nos últimos dias, mas outra pancada atingiu o telhado de vidro de Magno, referente à prestação de contas de sua campanha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais um caso para Magno se explicar, mais um ponto contrário, e nada de surgir o momento “menos pior” para Bolsonaro oficializar o cargo que será destinado ao “eterno irmão”, como se refere ao senador. Que fase, hein, Magno!


Trio de ‘ouro’

Em matéria publicada em O Globo nesse sábado (10), o senador aparece como tendo declarado R$ 120 mil pelo aluguel de um trio elétrico para uso em campanha. No entanto, fora o gasto elevado, o dono carro que aparece no registro do TSE, Cleomar Marcelo Santana (Mazinho), de Vila Valério, diz que não realizou o serviço para a campanha à reeleição do senador.


Trio de ‘ouro’ II

Indignado, Mazinho afirmou que o total declarado é o que vale o seu carro no mercado, e que este era usado na cidade pelo vereador Ricélio Linhares (SD), mesmo assim, por uma diária muito menor da paga por Magno - R$ 2,6 mil, sendo que Mazinho aluga por R$ 800 ou R$ 1 mil.


Sim-não

Na campanha do “Ele Sim” de Magno tem general, advogada, senador, lutador, pastor, cantor, apresentador de TV...umas figuras conhecidas, outras nem tanto; uns muito exagerados, outros exagerados. A regra é valorizar o passe.


Nem te ligo

O governador Paulo Hartung ignora qualquer freio na história da “farra de convênios”. Não tem medida de Renato Casagrande (PSB) nem decisão de conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) que dê jeito. O negócio é deixar o cofre escancarado, até 31 de dezembro próximo.


Prévia

A propósito, está marcada para esta terça-feira (13) a votação do relatório de Sérgio Borges que determinou a suspensão dos convênios do governador às prefeituras. Primeiro teste da Corte de Contas, agora com um hartunguete a mais: o ex-deputado estadual Rodrigo Coelho.


Escolhido

Uma publicação do vereador de Vitória, Davi Esmael (PSB), em seu Facebook na sexta-feira (9), deu o que falar nos bastidores das eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES). Ele recebeu o candidato José Carlos Rizk Filho para apresentar suas propostas aos colegas de plenário e advogados que trabalham na Câmara. Mas...


Escolhido II

... e os outros? Mesmo convite, até então, não havia sido feito aos demais concorrentes. É isso mesmo, vereador?


Tabuleiro

Estão no páreo pelo comando da Ordem, Rizk, que na última eleição deu bastante trabalho pra Homero Mafra; Ricardo Brum, o candidato da situação; e Elisângela Melo, a surpresa da disputa.


PENSAMENTO:

“Não é permitido irritarmo-nos com a verdade”. Platão

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