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Campo aberto

Com saldo negativo após as eleições deste ano, resultado de baixas de peso no quadro de filiados e derrotas significativas, o MDB no Estado já registra as movimentações para escolha de seus próximos dirigentes, que terão a árdua missão de tirar o partido do buraco. A função, como se sabe, é ocupada há anos pelo deputado federal derrotado no pleito à reeleição, Lelo Coimbra, em total submissão aos interesses do governador Paulo Hartung, que deixou o MDB outro dia, sem nem esperar a conclusão do seu terceiro mandato. Como irá se desenhar o cenário final dessa disputa, ainda não se sabe, mas já há uma certeza: o ex-deputado federal Marcelino Fraga, de Colatina, é forte candidato ao posto e está em campo para emplacar seu nome. Ele tem rodado o Espírito Santo detectando perdas de diretórios municipais importantes e aponta como uma de suas metas restabelecer pelo menos 50% deles, considerando os 78 municípios capixabas. A presença de Marcelino no processo chama atenção porque, ao contrário de Lelo e da trajetória recente do partido, ele é ligado ao governador eleito, Renato Casagrande (PSB). Caso o ex-deputado tenha êxito na empreitada será, portanto, um MDB alinhado ao lado contrário do jogo político do Estado. Quem diria…

Campo aberto II

Apesar de Marcelino não ocupar mandatos há um bom tempo e ter sofrido condenação na Justiça, ele continua sendo uma liderança partidária ativa e respeitada. O movimento de apoio ao seu nome considera, ainda, o próprio período em que o ex-deputado presidiu o MDB, com avaliação positiva. 

Sobrevida

A articulação para a eleição do partido começou em tempo, considerando o fim das atuais gestões, em janeiro de 2019. Mas uma decisão recente da Nacional deu sobrevida aos atuais dirigentes, incluindo Lelo Coimbra. O final dos mandatos foi prorrogado por mais três meses, adiando o processo. 

Sobrevida II

Até lá Lelo já estará sem sua cadeira na Câmara Federal e, dependendo dos seus planos futuros, terá que arrumar um jeito de manter seu espaço nas mesas de negociação do mercado político no Estado. Qual será, afinal, a estratégia?

Ladeira abaixo

Para atender ao projeto de Hartung, o atual presidente do MDB no Estado colocou água na movimentação da senadora Rose de Freitas para ser candidata ao governo, o que a fez mudar para o Podemos. Depois, Hartung abandonou o barco, deixando os aliados em apuros, inclusive o próprio Lelo.

Ladeira abaixo II

Também durante o pleito, da condição de maior bancada da Assembleia, com sete deputados, o MDB acabou com três. Elegeu somente Dr. Hércules e José Esmeraldo, deixando pelo caminho a experiente Luzia Toledo e a aposta de Hartung, o ex-secretário André Garcia.

Quer dizer…

A conta da atual situação da legenda ficou alta e acabou caindo no colo de Lelo Coimbra.

Sei não…

Integrante da equipe de transição e braço direito do prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), Lenise Loureiro (PPS) foi cotada para Meio Ambiente, Turismo e Cultura. Acabou em Gestão e Recursos Humanos, um cargo mais técnico do que político. Era essa sua preferência, mesmo? 

Sei não II…

Durante o trabalho da transição, a Rádio Corredor chegou a comentar que ela passou dois dias inteiros vasculhando papéis na Secult. O pessoal quase podia apostar que estava diante da futura secretária, como também acharam as entidades ambientalistas, diante da força do nome dela nesses últimos dias. 

Preterida

Lenise, só para lembrar, foi colocada por Luciano na disputa à Câmara Federal, mas acabou com baixa votação para o cargo: 17 mil. A intenção, desde sempre, era compor na vice de Casagrande, mas ele a vetou, o que criou ruído entre os aliados. 

Bem representado

O Ticumbi de São Benedito, de Conceição da Barra, embarcou para o Ceará. O grupo irá representar o Espírito Santo no Encontro Internacional de Cultura Popular. Viva o Ticumbi!

PENSAMENTO:

“Cuidado com a fúria de um homem paciente”. John Dryden

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