Terça, 23 Abril 2024

Grupo dos novatos coloca Erick em área de risco no comando da Assembleia

Embora esteja à frente do grupo de deputados novatos que visam a Presidência da Assembleia Legislativa em 2019, Renzo Vasconcelos (PP), ex-vereador de Colatina e o terceiro mais votado em 7 de outubro, não possui campo de articulação que o capacite a pleitear o cargo, segundo o mercado político.



Sua movimentação, no entanto,abriu caminho para outras forças partidárias. Com isso, os movimentos do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB), para se manter no cargo na próxima legislatura, começaram a ser desarticulados, permitindo a entrada em cena de outras lideranças.

 

Nesse cenário, destaca-se o PSL, que tem a maior bancada, além de ser o partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro. O partido tem entre os eleitos o Capitão Assumção, com traquejo político suficiente para promover um agrupamento visando eleger o futuro presidente do legislativo. 


Deve ser levada em conta a estratégia da direção nacional do partido de Jair Bolsonaro, de ocupar o maior número possível de cargos no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas estaduais e as recentes declarações do coordenador da sigla no Estado, Carlos Manato, de que se organiza para ser pré-candidato à sucessão de Renato Casagrande em 2022. 


A renovação de metade da atual Assembleia colocou em cena deputados alinhados com um novo discurso, que resultou em profundas alterações nos meios políticos e destituiu lideranças e partidos do poder político. 


Um desses casos é o PSDB, que vive um dos piores momentos, mas ainda assim elegeu uma bancada de três deputados, Marcos Mansur (reeleito), Emilio Mameri e Vandinho Leite, este com experiência suficiente para pleitear a Presidência.   


Aliado do governador Paulo Hartung, sem partido e desprestigiado politicamente no Estado, o atual presidente ganhou o apoio dos demais parlamentares por meio da distribuição de cargos, a antiga moeda de troca nos meios políticos, concentrando os círculos maiores de poder, representados nas comissões temáticas e em diretorias com poder de mando. 


Para o mercado político, a manutenção de Erick Musso no comando do legislativo fica cada vez mais complicada.   

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