Sábado, 20 Abril 2024

Majeski reafirma perseguição e diz que pode concorrer em Vitória pela Rede

“Existe um movimento orquestrado por trás dessas ações para me empurrar para longe”, disse o deputado estadual Sergio Majeski (PSB), que considerou estranhas as ações que correm no Ministério Público Estadual (MPES) e na Corregedoria-Geral da Assembleia Legislativa. Ele reafirmou, no entanto, a disposição de concorrer à Prefeitura de Vitória em 2020, sinalizando que poderá se filiar à Rede por meio de uma ação de justa causa na Justiça Eleitoral, para não perder o mandato. 

 

“O partido está aberto para o Sergio, o convite já foi feito e estamos aguardando”, disse o vereador de Vitória Roberto Martins (PTB), de mudança para a Rede, seu partido anterior, esperando apenas a abertura da janela partidária que ocorrerá em março de 2020 para quem tem mandato de vereador. “Estamos juntos”, ressalta. 


Segundo Martins, "se o Sergio vier mesmo, depois de superar as barreiras do Ministério Público, desisto de minha candidatura a prefeito de Vitória e cedo o lugar a ele”. E acrescenta: “Nesse caso, serei candidato à reeleição”.   


Essas barreiras, muito estranhas, segundo Sergio Majeski, surgiram em decorrência de um “mandato altamente transparente”, que desagrada a alguns, mais interessados em impedir o seu desempenho na Assembleia. Por isso, ele denunciou nas redes sociais nesta quinta-feira (24) a existência de  “um movimento orquestrado nos porões lamacentos dos conchavos, do patrimonialismo da falta de ética e de republicanismo”. E garantiu que continuará "firme no caminho da verdade, da democracia, da transparência, de ética e da moral, da constitucionalidade, do republicanismo e do compromisso com a sociedade”.


Majeski criticou, também, o procedimento adotado pela Corregedoria-Geral da Assembleia no caso das críticas à criação de 307 cargos comissionados no MPES, e destacou que exerce um mandato sem apego pessoal, além de lembrar que só no primeiro mandato economizou cerca de R$ 2 milhões em seu gabinete. “Trabalho com 10 funcionários ao invés de 19 comissionados dos outros gabinetes”. 


O deputado responde a ações por ter apontado uma suposta “troca de favores” entre o MPES e a Mesa Diretora da Assembleia, que, no dia 16 de julho, aprovou projetos mudando o regime de fiscalização da frequência do trabalho de ocupantes de cargos comissionados, abrindo brecha para os chamados “funcionários fantasmas”, e autorizando a criação de 307 cargos comissionados no MPES.   


Além dessas denúncias, Majeski manifesta insatisfação com o PSB desde o período pré-eleitoral de 2018, com as articulações ao Senado feitas pelo partido com o ex-senador Magno Malta (PL) e, depois, favorecimento à candidatura de Marcos do Val (Cidadania), forçando-o a concorrer à reeleição à Assembleia Legislativa.

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