Quinta, 28 Março 2024

MST libera pedágio da ECO 101 em São Mateus no dia do trabalhador rural

MST libera pedágio da ECO 101 em São Mateus no dia do trabalhador rural

Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (25) no pedágio da ECO 101 em São Mateus, norte do Estado, e abriram as cancelas, liberando a passagem dos veículos. A ação ocorreu em função do Dia do Trabalhador Rural e também em reivindicação contra as reintegrações de posse de acampamentos no Espírito Santo.


O ato integra uma série de manifestações realizadas em todo o país por terra, Reforma Agrária Popular e contra a "justiça burguesa". 


Cerca de 250 pessoas estiveram presentes no ato em São Mateus, denunciando o desmonte dos programas de comercialização da produção camponesa, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


Além disso, a falta de crédito e assistência técnica para a produção, habitação rural e projetos produtivos das mulheres assentadas. Também denunciam o programa de regularização fundiária do governo, que coloca em risco a soberania do país por meio do projeto de lei que pretende permitir que estrangeiros possam comprar ou arrendar diretamente terras em território brasileiro. 


De acordo com Ednalva Moreira Gomes, da direção estadual do MST,  o movimento está mobilizado em todo o país para protestar contra o descaso do governo Temer. “Denunciamos a falta de políticas públicas para o campo e a criminalização dos movimentos sociais, e exigimos a realização da reforma agrária no país. Precisamos que o governo garanta políticas públicas para a agricultura camponesa, familiar e para os assentamentos”, enumerou Ednalva.


O movimento também é contra o "Pacote de Veneno" do governo, que garante o uso e comercialização de substâncias já proibidas no Brasil e em diversos países.


O MST destaca ainda a luta contra a judicialização da política, alegando que “a democracia brasileira foi sequestrada pelo sistema judiciário”, e também contra os cortes nos orçamentos para os povos do campo. Os movimentos tiveram uma redução de mais de 70% dos recursos destinados à obtenção de terras.

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