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Nova prova do processo seletivo da Sedu coincide com concurso do Ifes

O Termo de Cooperação nº 143/16 firmado entre a Secretaria de Estado de Educação (Sedu) e a Escola do Serviço Público do Estado (Esesp) teve aditivo de R$ 388,6 mil para a realização da nova prova do processo seletivo para contratação de professores e pedagogos em designação temporária (DT), marcada para o próximo dia 18 de dezembro. A data coincide com o concurso do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), em que estão inscritos diversos professores que também tentarão o processo seletivo.
 
A primeira prova da Secretaria de Educação, aplicada em  27 de novembro, foi cancelada por ter havido diversas irregularidades na realização do exame. Na sessão ordinária desta quarta-feira (7), o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) questionou o aditivo, lembrando que já havia sido investido mais de R$ 1,2 milhão na aplicação da primeira prova – entre o aporte de R$ 600 mil à Esesp e a arrecadação com as inscrições dos candidatos.

O parlamentar ressaltou que processo seletivo é ilegal e inconstitucional e que serão impetradas ações judiciais para suspender também a prova do dia 18. Majeski criticou ainda a coincidência da data com o concurso do Ifes.

A prova da Sedu será reaplicada para mais de 29 mil inscritos no processo seletivo, já que a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame.

Inicialmente, a prova seria aplicada para 1.124 candidatos prejudicados da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra. No entanto, a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame, por isso, optou por reaplicar a prova para os 29 mil candidatos.

Além do problema na escola da Serra – as provas dos candidatos não chegaram e eles não puderam participar do processo seletivo –, houve relatos de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.

Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas.

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