Quarta, 24 Abril 2024

PSB define nesta segunda entre Majeski e Sérgio Sá para concorrer em Vitória

PSB define nesta segunda entre Majeski e Sérgio Sá para concorrer em Vitória

A disputa interna do PSB para definir o pré-candidato à Prefeitura de Vitória nas eleições de outubro desse ano chega ao fim nesta segunda-feira (17), com a realização de prévias eleitorais. O deputado estadual Sergio Majeski e o vice-prefeito Sérgio Sá disputam a preferência dos delegados do partido, cada um tentando superar barreiras, a fim de garantir a candidatura na convenção do próximo mês de julho. 


Ambos carregam o peso da aliança do PSB com o PPS, hoje Cidadania, liderado pelo prefeito Luciano Rezende, que trabalha para eleger como sucessor o deputado estadual Fabrício Gandini. Para isso, ele tanta atrair o apoio do governador Renato Casagrande, maior liderança do PSB, que, até então, tem preferido se manter neutro. 


“O PSB tem uma aliança histórica de oito anos com o Cidadania, desde o PPS, mas a eleição em Vitória extrapola esse contexto”, comenta Sérgio Sá, completando: “São 16 anos, contando com a gestão de João Coser, do PT e, por isso, uma candidatura tem legitimidade”.  


Sérgio Sá acredita que a realização das prévias abre a oportunidade do debate. “É o momento de mostrar que tenho conhecimento da cidade”, pontua e diz que irá com confiança, inclusive no apoio do governador Renato Casagrande. 


Já o deputado Sergio Majeski, o mais votado em 2018 para a Assembleia Legislativa, reeleito com mais de 40 mil votos, chega às prévias em uma fase de desdobramento do isolamento a que foi submetido pelo partido e que teve seu ponto de destaque em 2018, a partir de quando sua candidatura ao Senado foi preterida. 


O parlamentar assumiu uma postura ainda mais independente do que no primeiro mandato, sendo visto como oposição ao governo. Com isso, fortaleceu as bases eleitorais, mas criou barreiras entre as lideranças do partido, levando-o, inclusive a questionar os critérios aplicados na realização das prévias desta segunda-feira, visando legitimá-las como um fórum de debates. 


O deputado questiona: “Ainda mais porque hoje existe uma parceria estabelecida com o partido da atual gestão municipal e historicamente não é uma tradição do PSB realizar 'prévias' dessa forma, tendo o partido sempre optado pelo consenso e harmonia nas suas escolhas”.


Com esse posicionamento, ele manifesta a mesma preocupação do seu oponente no partido, Sérgio Sá, alvo de revide do prefeito Luciano Rezende, que o demitiu do cargo de secretário de Obras, um dia depois de anunciada sua pré-candidatura, além de adotar outras medidas como forma de pressionar o governador Renato Casagrande. 

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