Sexta, 19 Abril 2024

Qualquer semelhança...

As semelhanças entre as eleições para a presidência do Senado e da Assembleia Legislativa vão além da data. Os favoritos na disputa – no caso do Espírito Santo é candidatura única – estão envoltos em uma névoa de suspeitas que arranha a imagem das Casas que vão gerir nos próximos anos, sendo eleitos pelos plenários nesta sexta-feira (1).



Independentemente da má impressão que causam as eleições de Renan Calheiros (PMDB-AL), no Senado, e de Theodorico Ferraço (DEM), o apoio a eles foi fechado pelos plenários.



Mas nem tudo é coincidência nas eleições dos parlamentos, há também uma diferença muito grande no que se refere às suas situações na Justiça. No Caso de Renan, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia em que acusa o senador de ter cometido três crimes: peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.



Já no Espírito Santo, o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, contestou o inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Tribunal de Contas do Estado (TCES) e defende que não há conexão que ligue o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço, ao escândalo da Derrama.



Tanto no Senado quanto na Assembleia, a costura que garantiu a eleição do peemedebista lá e do demista, cá, olhou não o interesse público, a moralidade pública, mas os acordos internos visando ao fortalecimento “sindical” das casas legislativa.



Os compromissos firmados, não se sabe muito bem com quais objetivos, superaram o constrangimento de ver a imagem do Parlamento arranhada. Mas o apoio político pode custar caro aos senadores e aos deputados estaduais. Resta saber o que o Judiciário pensa dessa vergonha.



Fragmentos:



1 – Parece que a pressão sobre o tucano Olmir Castiglioni para que não assumisse a vaga na Assembleia não surtiu efeito. Ele não só vai assumir a vaga, como também vai brigar por lugar em comissão permanente da Casa.



2 – Já o petista Rodrigo Coelho só vai assumir a vaga na Assembleia na próxima semana. Aliado do prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, ele não quer participação na decisão da bancada em apoiar a reeleição do arqui-inimigo Theodorico Ferraço (DEM) para a presidência da Assembleia.



3 – Com Edson Magalhães preso e Theodorico Ferraço mais preocupado com a reeleição para a presidência da Assembleia, sobrou para o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), a tarefa de pedir votos para Orly Gomes (DEM) em Guarapari.

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