Quarta, 17 Abril 2024

'Que os investimentos da Garoto tragam empregos de qualidade sem terceirização'

'Que os investimentos da Garoto tragam empregos de qualidade sem terceirização'

Diante do anúncio de investimentos na ordem de R$ 100 milhões pela Garoto, o Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação e Afins do Espírito Santo (Sindialimentação/ES) reafirma a principal reivindicação da categoria, defendidas principalmente após a compra da fábrica capixaba pela Nestlé, em 2002: manutenção de empregos de qualidade, sem terceirização. 



“Sempre foi uma reivindicação do sindicato que a empresa operasse em capacidade máxima. Desde que a Nestlé comprou a Garoto, reivindicamos manter empego e fazer investimentos na fábrica”, afirma Linda Morais, presidente do Sindialimentação. 



O crescimento da empresa é bem-recebido pela entidade, mas é preciso que beneficie os trabalhadores, para assim também beneficiar a economia capixaba. “É bom pro nosso estado, que a empresa cresça! Mas que esses investimentos tragam emprego de qualidade, com cartela de benefícios que atenda aos trabalhadores”, declara. “E sem terceirização, pois é subempregar as pessoas” adverte a presidente do Sindialimentação. 



O posicionamento se faz necessário, explica Linda, tendo em conta as negociações para os acordos coletivos do biênio 2019-2020. “Estamos negociando há quatro meses. Foram 48 manifestações do sindicato e muitas reuniões, lutando por acordos que mantenham direitos já conquistados”, relata. “A luta tem sido difícil para não perder os benefícios”, diz. 



Segundo reportagem publicada no jornal A Gazeta nesta quarta-feira (2), a Garoto está pronta para investir R$ 100 milhões em tecnologia para lançamento de novos produtos. A intenção é lançar 20 novos produtos até final deste ano, aumentando para 110 a cartela, hoje em 90 itens. 



A diretoria da empresa também prevê a necessidade de ampliação da planta fabril de Vila Velha, hoje com 1,6 mil empregados efetivos e cerca de 300 terceirizados. A Garoto puxou o crescimento da Nestlé em 7% em 2018 e em 3% no primeiro trimestre de 2019, afirma o Sindicato, estando entre as maiores do grupo no mundo. 

 

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