Terça, 16 Abril 2024

Rejeição alta e queda de votos ameaçam reeleições de Ricardo e Magno 

Rejeição alta e queda de votos ameaçam reeleições de Ricardo e Magno 

Com índices de rejeição acentuados e uma tendência de queda nas intenções de votos, segundo pesquisa do Instituto Futura/Rede Gazeta, a probabilidade das reeleições dos senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB) perdem força e, no mercado político, já não são sinalizadas como garantidas.


O candidato Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS), por outro lado, apresentam crescimento, representando ameaça à posição dos dois atuais senadores. Contarato pulou de 9,4% para 26% e Do Val passou de 8,1% para 14,4%, na menção estimulada.



Já na espontânea, considerada o principal termômetro das pesquisas, os três primeiros colocados estão em empate técnico, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. Neste caso, Contarato inclusive ultrapassa Ricardo, com 13,1% e 10,1% respectivamente, enquanto Magno marca 14,5%.


Dados da pesquisa, publicada nessa segunda-feira (23), revelam que Magno Malta, embora ainda lidere a corrida ao Senado, apresenta o mais elevado índice de rejeição, com 24,3%, seguido de Ricardo Ferraço, cuja rejeição atinge 14,9%. 


Nas intenções de votos, os números da pesquisa mostram Magno Malta com queda de 2,7%, passando de 42,1% para 39,4%, e Ricardo Ferraço de 39,9% para 33,3%, representando uma perda de 6,6 pontos, a maior entre os 11 concorrentes ao Senado. A pesquisa foi divulgada a 10 dias do término da propaganda eleitoral, no dia 4 de outubro. 


No horário gratuito da propaganda eleitoral, Magno Malta mantém o foco em temas relacionados a seus trabalhos na “CPI dos Maus tratos”, como combate a drogas, aborto, pedofilia, muitos dos quais têm gerado polêmica a partir de comportamentos do senador apontados como abusivos.


No eleitorado evangélico, maior reduto de Magno Malta, as posições assumidas pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), de quem é um dos conselheiros mais próximos, contribuem para reduzir o número de simpatizantes. 


Temas com o armamento livre para população, elogios à ditadura militar e a torturadores, defendido por Bolsonaro, tem gerado críticas ao senador.


Ricardo Ferraço passou a exibir no horário eleitoral gratuito um perfil mais para o popular, na tentativa de se aproximar das camadas mais pobres da população. 

Com um mandato marcado por estreitas ligações com o empresariado, busca ampliar sua caixa de votos, inclusive junto ao público evangélico, revivendo movimentos ensaiados por ele e Magno Malta em 2017. Como Magno, Ricardo Ferraço passou a falar em defesa da família e, também, no nome de Deus.  

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