Sexta, 19 Abril 2024

Sem cargo

Sem cargo


A demissão do ex-deputado federal e presidente estadual do PSL, Carlos Manato, do cargo de secretário especial para a Casa Civil da Câmara, faz parte do pacote de motivos da bancada do partido de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional para “fritar” o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A medida, executada há um mês, causou surpresa no mercado político na época, já que Manato é ligado ao presidente e foi, inclusive, o candidato ao governo do PSL no Estado. Em matéria do jornal O Globo desta quinta-feira (4), parlamentares do partido afirmam que a saída de Manato do time de articulação política da Casa Civil é um ponto ainda não superado. Eles apontam a ação como injusta, citando não só a candidatura em 2018, como a relação de Manato com Bolsonaro, anterior ao ministro. “Não é algo que temos que engolir”, declarou ao mesmo jornal o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO). Logo de sua exoneração, Carlos Manato primeiro evitou atrito, depois disse que iria para o Ministério da Educação (MEC) e, por fim, disparou contra Onyx. Desde então o ministro perdeu espaço no governo, ficou sem a articulação política, e virou definitivamente alvo da bancada. Mas, apesar da reação em cadeia, Manato segue sem abrigo no governo do aliado.


Sem cargo II

A oferta que apareceu até hoje seria para ocupar uma assessoria parlamentar da pasta comandada por Abraham Weintraub. Mas a cadeira, pelo visto, não foi considerada à altura.


Se pegar, já era

Em Vitória, caso polarizem na disputa à prefeitura, como previsto, os campeões de votos em 2018, deputado federal Amaro Neto (PRB) e o estadual Sergio Majeski (PSB), a zona de perigo tende, em princípio, para o apresentador de TV. É que sempre entra em campo a Central de Boataria...


Se pegar, já era II

Essa estratégia adora explorar questões pessoais como a que envolveu Amaro no final do ano passado. O caso, que foi parar na polícia, com troca de acusações de traição amorosa e extorsão por um casal, seria, sem dúvida, um prato cheio.


Se pegar, já era III

Tratando-se de um eleitorado como da Capital, conhecido por seu perfil conservador, a Central costuma fazer estragos. A liderança que vem logo à cabeça, vítima desse jogo, é do ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, hoje no PPS.


Escudo

Já Majeski, que se saiba, não tem nada nessa área que possa desgastar sua imagem. Não quer dizer que não será alvo, mas o alcance diminui.


Contestação

O vereador de Viana, Cabo Max (PP), protocolou pedido de suspensão provisória dos pagamentos de salários do colega de plenário afastado pela Justiça, Patrick Hernane, o Patrick o Gás (PDT), que está preso em regime semiaberto desde abril passado. Ele foi condenado a sete anos e seis meses pela prática de rachid e nomeação de servidores fantasmas, mas não perdeu o dindim de todo mês.


Contestação II

Cabo Max diz que o pedido, apesar do tema “constrangedor e melindroso”, não tem caráter pessoal e atende a reclamações de seus eleitores nas ruas e redes sociais. O vereador disse discordar da decisão do juiz da Vara Cível de Viana, Rafael Calmon Rangel, que determinou a prisão, mas manteve o mandato e pagamentos de salários.


Efeito cascata

Se o pedido do vereador vingasse, hein...muitas cabeças rolariam nas câmaras municipais. Na Grande Vitória e no interior, o que não falta é vereador encalacrado com a Justiça. A Câmara da Serra, então...nem se fala!


PENSAMENTO:

“Enquanto houver matadouros, haverá campos de guerra”. Leon Tolstói

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