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‘A pandemia nos impõe o desafio de não realizar festa fora do núcleo familiar principal’

Para Nésio Fernandes, comemorações devem ser feitas no final de 2021, com a população vacinada

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes; e o subsecretário Luiz Carlos Reblin reforçaram em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (23) a necessidade de evitar aglomeração neste fim de ano. “Existe um desafio que a pandemia nos impõe, que é de não realizar festa fora do núcleo familiar principal. Que possamos comemorar no final do ano que vem, com a população vacinada”, pediu Nésio. 

De acordo com o secretário, até o início da coletiva, que começou por volta das 14h30, já haviam falecido de Covid-19 dessa terça para quarta (22 e 23), 30 pessoas. “Não são números, não são estatísticas, são pessoas queridas”, disse. Reblin destacou que os dados apontam para o aumento de mortes e internações, que, de acordo com ele, podem diminuir se as pessoas tomarem cuidado.

O subsecretário enfatizou a necessidade de evitar aglomerações, fazer uso de máscara e higienizar as mãos. “No Natal, no Ano Novo, no verão que se inicia, são fundamentais esses cuidados”, disse.
Nésio destacou o fato de que em nenhum momento o sistema de saúde colapsou, possibilitando leitos para todos que precisaram. Também recordou que a vacinação ampla e maciça está prevista somente para o segundo semestre de 2021.
No primeiro semestre de 2021, a prioridade são as pessoas que fazem parte do grupo de risco, além de trabalhadores da saúde e indígenas. De acordo com o secretário, na próxima semana a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) irá apresentar o Plano Estadual de Vacinação de maneira detalhada. Nésio também defendeu a necessidade de combater as “fake news, concepções obscurantistas, antivacina”. E acrescentou: “é preciso vencer as mentiras para garantir a preservação da vida”. 

O secretário também apontou o que ele chamou de legados da pandemia. Um deles é a valorização do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS passou a ser bandeira de unidade nacional”, afirmou, registrando que ideias como a de privatização da saúde pública foram enfraquecidas. Entre os demais legados apontados por Nésio, estão o esforço de autoridades de todo o mundo no combate ao coronavírus e a resposta rápida da ciência com a produção de vacina. 
Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (18), o governador Renato Casagrande (PSB) já havia salientado que o período de festas de fim de ano e verão não poderiam se desfrutados da mesma forma que nos anos anteriores. “Se tivermos o comportamento de sempre, teremos muita tristeza”, apontou, voltando a pedir empatia e responsabilidade dos capixabas.

Até esta quarta, o Espírito Santo registrou 4.839 mortes por Covid-19 e 232.760 casos confirmados. 

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