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‘Agosto e setembro serão de transição para abertura de mais atividades’

Na área da Educação, o secretário de Saúde destacou a possibilidade de obrigatoriedade das aulas presenciais

Os meses de agosto e setembro serão de transição para abertura de atividades econômicas e sociais no Espírito Santo, como informou o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (28). Entre as atividades que poderão ser retomadas “de maneira mais robusta”, estão as das áreas da educação e saúde.

Na educação, ele destaca a possibilidade de obrigatoriedade das aulas presenciais. “Ter fechado as escolas foi uma das maiores violências da pandemia”, diz. Na saúde, ele destaca a retomada das cirurgias eletivas e da atenção primária. 

O secretário de Saúde alerta, no entanto, que não está descartada a possibilidade de ocorrer uma quarta onda de expansão da Covid-19 no Espírito Santo. 

Dois fatores sinalizam para isso. Um deles referente à variante brasileira do coronavírus, a P1, que afeta mais os jovens, levando esse grupo em maior proporção à internação e óbitos. Entretanto, a P1 não assumiu, até o momento, predominância na transmissão comunitária no Estado. 

Nésio destaca, também, a possibilidade de surgimento de novas variantes. Nesse aspecto, porém, com o avanço da imunização, acredita-se que elas terão dificuldade de predominância.

O secretário também fez uma breve retrospectiva da pandemia no Espírito Santo, apontando que foram registradas três fases de expansão da doença, cada uma com características específicas. O Estado, recorda, foi um dos primeiros a ter transmissão comunitária.

A primeira começou em abril de 2020, em um período em que ainda não havia cobertura vacinal, principalmente nas zonas urbanas, primeiramente na Grande Vitória, tendo sua fase de aceleração entre a segunda quinzena de abril e a segunda de maio.

A próxima onda começou em setembro do ano passado, um momento em que também não havia cobertura vacinal. Essa, afirma Nésio, foi caracterizada também pela ampliação de testagem, atingindo, inclusive, pessoas sem comorbidades e que não faziam parte de nenhum grupo prioritário. Ele recorda que municípios com menos de 15, 20 mil habitantes, tiveram expansão da doença na segunda onda, ao contrário da primeira.

Já a terceira fase, no início de 2021, já contava com o começo da cobertura vacinal.

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