Valeska Fernandes acredita, porém, que a proposta não é suficiente para fazer com que o STF declare o piso constitucional
Nesta semana terão início os trabalhos da comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27/2022. De autoria do deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE), a proposta permite usar o superávit de fundos públicos federais para pagar o piso da Enfermagem. Entretanto, apesar de achar a iniciativa válida, o Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros-ES) acredita que a PEC não é suficiente para fazer com que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare o piso constitucional.
A PEC seria um dos caminhos para viabilizar um valor próximo dos R$ 10 bilhões. Segundo a relatora do piso da Enfermagem, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), a instalação da comissão especial impõe celeridade ao processo de aprovação do custeio, que não estouraria o teto de gastos. A presidente do Sindienfermeiros, Valeska Fernandes, afirma que a PEC auxilia o serviço público, portanto, não atenderia aos interesses da iniciativa privada.
O projeto que instituiu o piso, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT), aprovado após 18 meses de tramitação no Congresso Nacional e intensa mobilização da categoria, determina salários de R$ 4,7 mil para enfermeiros; R$ 3,2 mil para técnicos de enfermagem; e R$ 2,7 mil para auxiliares e parteiras.
Enfermagem quer celeridade na votação de PL que desonera folha de pagamento
Ministro do Supremo Tribunal Federal suspende piso da Enfermagem
https://www.seculodiario.com.br/saude/supremo-tribunal-federal-suspende-piso-da-enfermagem