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Secretários estaduais defendem uso de máscara como indispensável

Nésio Fernandes ratifica o posicionamento do Conass: “não é hora de relativizar!”

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), emitiu, nesta sexta-feira (8), uma nota na qual apela a todos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para que mantenham o uso de máscara “de caráter obrigatório, nos moldes atuais, como estratégia indispensável ao sucesso de nossos esforços contra a pandemia”. A nota foi publicada após cidades e estados anunciarem a possibilidade de flexibilização da regra.

Entre as cidades que estudam a flexibilização estão São Paulo e Rio de Janeiro. Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a gestão municipal publicou um decreto determinando a não obrigatoriedade do uso de máscara na última terça-feira (5), suspenso pela Justiça nesta sexta-feira.

“Para ficar claro a posição dos gestores, a diretoria do Conass emitiu posicionamento claro sobre o tema do uso das máscaras: não é hora de relativizar!”, manifestou nas redes sociais o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, que é vice-presidente do Sudeste no Conass.
Por meio da nota, o Conselho defende que “a vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos, e à utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para superação da pandemia”.
O Conass alerta para “experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante no número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”.
Para os secretários, ainda é preciso cautela. “Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos brasileiros”.
600 mil mortes
Dados do Consórcio dos Veículos de Imprensa publicados nesta sexta-feira apontam que o Brasil chegou ao índice de 600 mil mortes por Covid-19. Os casos confirmados são de cerca de 21 milhões. A média diária de mortes é de 438.

No Espírito Santo, até o momento, foram registrados 12,6 mil óbitos. Os casos confirmados são 592,3 mil.

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