Valeska Fernandes acredita que MP pode fazer com que o STF se posicione pela obrigatoriedade do pagamento do piso
Foi concluída, nessa quinta-feira (2), a proposta de Medida Provisória (MP) para pagamento imediato do piso salarial da Enfermagem. A MP foi elaborada por meio de um Grupo de Trabalho (GT) instituído pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. “É mais uma luz no fim do túnel para que de fato o STF se posicione pela obrigatoriedade do pagamento do piso”, diz a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros), Valeska Fernandes.
Em 19 de janeiro, a ministra recebeu o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e comunicou que no dia 16 havia sido criado o GT. Na tarde dessa segunda-feira (30), uma reunião no Ministério da Saúde estabeleceu o prazo até quinta para elaboração dos termos da minuta da MP.
Após aprovação do Projeto de Lei 2564/20, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT), que estabelece o piso salarial nacional da Enfermagem, foi aprovada a Proposta de Emenda Constitucional 11/2022, PEC da Enfermagem, promulgada em 14 de julho, passando a ser Emenda Constitucional 124. A Emenda determina que uma lei federal instituirá o piso, que será de R$ 4,7 mil para enfermeiros; R$ 3,2 mil para técnicos de enfermagem; e R$ 2,7 mil para auxiliares e parteiras.
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