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Enfermagem adia decisão de greve no Estado para quarta-feira

Categoria vai discutir movimento em defesa do piso salarial em nova assembleia, na Praça do Papa

Embora estivesse na pauta da assembleia que aconteceu na noite dessa segunda-feira (19), promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Espírito Santo (SindSaúde-ES), a possibilidade de greve da Enfermagem em defesa do piso salarial da categoria não foi votada. Enfermeiros, auxiliares e técnicos deliberaram pela realização de uma nova assembleia nesta quarta-feira (21), na Praça do Papa, em Vitória, a partir das 16h, para discutir a questão. 

A secretária da Mulher Trabalhadora, Gênero, Raça e Diversidade Sexual do sindicato, Elbia Miguel Alves, explica que a assembleia dessa segunda-feira foi virtual, e que fazendo de forma presencial na Praça do Papa, a participação da categoria será maior. Não está descartada a possibilidade de, após a assembleia, os trabalhadores realizarem um ato, afinal, nesta quarta, será o Dia Nacional de Paralisação, uma ação que faz parte do calendário em defesa do piso em todo o País.

A realização da assembleia dessa segunda-feira foi deliberada em uma anterior que ocorreu na quinta-feira (16), na qual foi deliberado pelo estado de greve. O Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros) também está preparando atividades para esta quarta, quando farão manifestações em frente aos equipamentos públicos de saúde.
Participaram da assembleia somente os enfermeiros da rede pública de saúde. Os da rede privada estão em processo de negociação da convenção coletiva com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Espírito Santo (Sindhes), o que impossibilita que façam paralisações.
O piso salarial da Enfermagem foi suspenso em quatro de setembro. A manutenção da suspensão já era algo concreto desde o dia 15 último, quando os favoráveis a essa iniciativa formaram maioria com o voto de Gilmar Mendes. Entretanto, o fim do julgamento estava previsto para sexta-feira (16), quando o placar do julgamento do STF ficou em 7 a 4 pela suspensão. Foram favoráveis à suspensão, os ministros Luís Roberto Barroso, que é o relator, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux. Já André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin e Rosa Weber se manifestaram contrários.

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