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Espírito Santo defende intervalo de oito semanas entre doses da AstraZeneca

Nésio Fernandes vai levar proposta para o Conselho Nacional de Secretários de Saúde

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) irá propor ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde que o intervalo entre as doses da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) seja a partir de oito semanas após a aplicação da primeira. De acordo com o secretário Nésio Fernandes, a ideia é fazer esse debate junto ao Plano Nacional de Imunização (PNI). A informação foi divulgada em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (5).

“Do ponto de vista operacional, temos doses estocadas disponíveis para quem completou oito semanas de aplicação da primeira dose. Não falta nenhuma dose de AstraZeneca para aplicação da D2 para os capixabas”, aponta. De acordo com Nésio, vários países têm adotado essa medida “para antecipar a eficácia do retorno da segunda dose, levando em consideração as variantes”, informou.

No Espírito Santo, os municípios estão autorizados a aplicar a segunda dose da AstraZeneca a partir de 10 semanas da aplicação da primeira. “É uma medida segura, que contempla a bula e o Plano Nacional de Imunização. Antecipa o benefício da eficácia do esquema vacinal completo”, garante.
Quanto à possibilidade de terceira dose de vacina contra Covid-19, Nésio afirma não haver necessidade nem recomendação para isso. Ele defende a imunização coletiva com as duas doses. “Alcançando 95% de cobertura vacinal, controlamos a circulação do vírus, a letalidade e as formas graves da doença”, afirma.
Outro tema abordado foi a aplicação de vacinação de fabricantes diferentes. Nésio afirma que se trata de uma decisão que não pode ser tomada de forma unilateral. “Não vamos tomar decisões precipitadas e que não tenham importante grau de evidências”, diz, salientando que essa medida por ser tomada somente se contemplada no Plano Nacional de Imunização.

Ele explica que a aplicação de doses de fabricantes diferentes “dificulta a operacionalização e distribuição das doses”. “A questão da logística colabora para a eficácia do processo de vacinação. Podemos adotar essa medida se o Plano Nacional de Imunização garantir que haverá doses para imunizar toda a população”, pontua.

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