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Espírito Santo vive crescimento exponencial de óbitos por Covid-19

Casagrande afirma que expectativa é de que na próxima semana haja estabilidade, dando início à queda

Em pronunciamento nas redes sociais nesta sexta-feira (11), o governador Renato Casagrande (PSB) informou que o Espírito Santo vive um crescimento exponencial de óbitos por Covid-19. A média móvel de falecimentos em decorrência da doença nos últimos 14 dias é de 20 mortes diariamente. O gestor recorda que, na segunda quinzena de dezembro do ano passado, a média móvel era de 2,5.

Entretanto, a expectativa é de que na próxima semana haja estabilidade para, posteriormente, ter início a queda do número de óbitos. Essa situação se deve ao fato de que a média móvel de infecções nesta semana foi reduzida. Segundo Casagrande, foram registrados cerca de 7,6 mil novos casos da doença, uma redução de 43% se comparado há 14 dias atrás, quando a quantidade foi de cerca de 13,5 mil.

O governador defendeu mais uma vez que é preciso sensibilizar e convencer as pessoas a avançar na imunização. “A maioria das pessoas internadas não se vacinou ou não completou o esquema vacinal”, alertou. 

Ele informou ainda que 25% das crianças de cinco a 11 anos no Espírito Santo foram imunizadas, um índice “pequeno e que tem que avançar”.

Casagrande recordou que, em janeiro de 2021, o número de óbitos era três vezes maior do que o atual. Ele atribui isso à imunização. “Vacina funciona, salva vidas, não tem que ter polêmica sobre esse assunto”, defende.

Mapa de Risco
Também nesta sexta, foi divulgado o 94º Mapa de Risco Covid-19, que terá vigência a a partir desta segunda-feira (14) até o domingo (20). Dos 78 municípios capixabas, 49 estão classificados em Risco Baixo e 29 em Risco Moderado. Não há municípios classificados em Risco Alto. No último Mapa, 57 cidades estavam em Risco Baixo, 21 em Moderado e nenhum em Risco Alto.

Com aumento de oito municípios nessa classificação, estão agora em Risco Moderado Anchieta, Aracruz, Atílio Vivácqua, Barra de São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Ecoporanga, Fundão, Guarapari, Ibatiba, Ibiraçu, Itapemirim, Iúna, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Linhares, Marechal Floriano, Muniz Freire, Pedro Canário, Pinheiros, Piúma, Rio Novo do Sul, São José do Calçado, São Mateus, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.

Em Risco Baixo, Alfredo Chaves, Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Alegre, Alto Rio Novo, Apiacá, Baixo Guandu, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Castelo, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Governador Lindenberg, Guaçuí, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, Laranja da Terra, Mantenópolis, Marataízes, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão e Vila Valério.

A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos. As decisões adotadas pelo Governo do Estado seguem parâmetros técnicos.

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