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Estudante vítima de atentado em Aracruz é transferida para hospital na Serra

Adolescente de 14 anos, atingida na cabeça, foi transferida para um hospital da rede privada

A estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, vítima do atentado praticado por um adolescente de 16 anos em escolas de Aracruz, norte do Estado, foi transferida do Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, para um de gestão privada, na Serra, na noite dessa sexta-feira (9), conforme consta no boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgado na manhã deste sábado (10).

Não foi divulgado o nome do hospital nem o estado de saúde da menina, que, no penúltimo boletim, se encontrava estável, no setor de semi-intensiva. Ela foi atingida na cabeça pelo atirador de 16 anos.

Há duas outras vítimas do atentado no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra. Uma professora de 51 anos está em estado estável, na enfermaria. A professora de inglês Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, de 37 anos, está em estado estável, em leito semi-intensivo.

A Sesa não divulga os nomes dos internados, “em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade”. O atentado já fez quatro vítimas fatais: Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, Cybelle Passos Pereira Lara, 45 anos, e Flávia Amboss Merçom, de 38 anos.
O crime
Os ataques foram executados por volta das 9h30, primeiramente contra a EEEFM Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, onde o atirador havia estudado até junho deste ano. Após arrombar o cadeado, ele invadiu a escola e acessou a sala dos professores e depois outras salas. Em seguida, entrou em um carro Renault Duster dourado, com placas tampadas, para a outra escola do bairro, o CEPC, onde efetuou mais disparos, deixando outras vítimas, fugindo em seguida com o mesmo veículo.
O atirador foi preso no mesmo dia, no início da tarde, em uma das casas da família no município, onde foi apreendido e mostrou todos os objetos, roupa e suástica nazista utilizadas nos crimes. Ele responderá por “ato infracional análogo aos crimes de nove tentativas de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigoso comum e com impossibilidade de defesa da vítima e, quatro homicídios qualificados por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa da vítima”.
Pai tenente

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