Índices da terceira dose em idosos seguem distantes de 90%. Mapa de Risco novamente tem apenas um município em risco moderado
Mais duas microrregiões, Litoral Sul e Caparaó, alcançaram a meta de aplicação da segunda dose em adultos até 60 anos nessa semana, aproximando-se da classificação azul, ainda inédita e prevista para ser alcançada ainda este ano em todo o Espírito Santo.
Agora, são quatro a atender a esse parâmetro, considerando as duas que já haviam ultrapassado os 80% de cobertura da D2 entre pessoas com 18 a 59 anos: Sudoeste Serrano (87,07%) e Central Serrana (86,63%).
Outros dois indicadores precisam ser alcançados para que uma microrregião venha a ser classificada como risco muito baixo (azul): 90% dos adolescentes com a primeira dose e 90% dos idosos com a dose de reforço.
Sobre os adolescentes, esta semana houve atendimento do parâmetro pela Central Serrana (91,33%), que se junta à Sudoeste Serrana (94,98%) e Litoral Sul (94,42%), somando três microrregiões com sucesso nesse indicador e também no primeiro.
O terceiro parâmetro para o risco muito baixo é a cobertura mínima de 90% da terceira dose dos idosos, que ainda não foi alcançada por nenhuma microrregião. As melhores colocadas nesse quesito são as mesmas quatro já mencionadas: Central Serrana (70,12%), Sudoeste Serrana (66,23%), Litoral Sul (63,28%) e Caparaó (62,48%).
Duas microrregiões estão com as menores coberturas nos três parâmetros, conforme se vê na tabela abaixo: Centro-oeste e Nordeste.
“Precisamos incentivar e levar nossos idosos para tomar a dose de reforço. Quatro regiões atingiram 80% de adultos vacinados e três regiões atingiram 90% dos adolescentes imunizados. A D3 ainda segue longe da meta”, destacou o governador Renato Casagrande (PSB) em suas redes sociais nesta sexta-feira (12), ao comentar a divulgação do 81º Mapa de Risco Covid-19.
Com vigência entre segunda-feira (15) e o domingo seguinte (21), o novo Mapa tem apenas o município de Afonso Cláudio, na região Sudoeste Serrana, em risco moderado (amarelo), e os demais 77 em risco baixo (verde).
Matriz de Risco
A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença.
O Mapa de Risco segue as orientações dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle (CCC) Covid-19 no Espírito Santo, que é composto pelo Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Secretaria da Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). As decisões seguem parâmetros técnicos.