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Mapa de Risco mantém apenas um município em risco moderado

Verde do mapa contrasta com aumento do número de casos e de internações hospitalares na rede privada

Sesa

O governo do Estado anunciou, nesta sexta-feira (30), o 29º Mapa de Risco Covid-19, que terá vigência entre a próxima segunda-feira (2) e o domingo (11). Como na semana anterior, 77 municípios estão classificados em risco baixo (verde) e apenas Ecoporanga, no noroeste do Estado, segue em risco moderado, não havendo nenhum município em risco alto.

O verde predominante do mapa contrasta com o aumento no número de casos e de internações hospitalares na rede privada. O número de óbitos também é elevado, estando acima de dez por dia com muita frequência nas últimas semanas, havendo picos de 15 a 16 casos em vários momentos. 

“Não tem nenhuma doença em que isso aconteça. É muito grave. E fora as pessoas que estão morrendo, existem as pessoas que estão adoecendo e a gente não sabe o que esse vírus ainda vai provocar. É uma tragédia e a população precisa ser comunicada claramente sobre isso”, alerta a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, referindo-se também à recente confirmação científica de que o SARS-CoV-2 tem efeito diabetogênico ou seja: pode atacar o pâncreas, provocando diabetes mellitus ou agravando o quadro de quem já tem a doença.
Nesta sexta-feira (30), o Painel Covid-19 confirmou seis óbitos e, em coletiva de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, declarou que o Estado passa por uma fase de “queda sustentada do número de óbitos, não obstante estarmos estabilizando a ocupação de UTIs Covid no Estado em 280 a 300 pacientes por dia [ocupação semelhante à da primeira quinzena de maio], com tendência de queda nos óbitos desses pacientes”.
O gestor da Sesa, no entanto, reafirmou a necessidade de manter o distanciamento social, evitar aglomerações, usar a máscara facial e higienizar constantemente as mãos. 
A Matriz de Risco de Convivência considera no eixo de ameaça: o coeficiente de casos ativos por município dos últimos 28 dias, além da quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. Já o eixo de vulnerabilidade considera a taxa de ocupação de leitos potenciais de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, isto é, a disponibilidade máxima de leitos para tratamento da doença. A estratégia de mapeamento de risco teve início no dia 20 de abril.

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