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Moradores da Grande São Pedro querem hospital estadual na região

Moradores da Grande São Pedro, com apoio dos da Grande Santo Antônio, ambos em Vitória, se uniram para reivindicar um hospital de médio porte ou unidade de urgência e emergência com leitos para internação e exames. Para isso, a população sugere que os prédios de uma faculdade da Capital, que estão abandonados na região, sejam usados para receber a unidade. Segundo relatos, a Policlínica, administrada pela Prefeitura da Capital, não tem dado conta de atender todas as demandas.
 
De acordo com o representante dos moradores, Richardson Borges, do projeto social Conexão do Bem, apenas a região da Grande São Pedro tem uma população estimada de quase 50 mil habitantes em 10 bairros.

Segundo ele, quem mora na Grande Santo Antônio também faz uso dos serviços da policlínica, que são limitados. A unidade municipal não realiza internações e exames, por exemplo, e está com capacidade reduzida para atender a toda demanda da região. A campanha está sendo realizada nas redes sociais, com uma postagem que já alcançou centenas de compartilhamentos. 

 
“Vivemos em uma região com quase 90 mil moradores, São Pedro/Santo Antônio, duas regiões localizadas do lado noroeste da cidade, onde o deslocamento de uma ambulância do Samu para prestar socorro ao cidadão é dificultado pela distância e falta de fluidez no trânsito, pois temos uma única via de acesso para nossa região”, explica Richardson, que completa: “Há casos de moradores daqui que foram transferidos para hospitais de Colatina por falta de vaga nos hospitais da Grande Vitória”, diz o texto da postagem que foi feita na página de Richardson.
 
O líder comunitário explica que, diante desse fato, os moradores resolveram buscar parcerias com os governos do Estado e federal para instalação de um hospital de médio porte para atendimento da região, proporcionando mais agilidade também no socorro ao cidadão em caso de urgência e emergência. 
 
“Com um hospital de médio porte para atendimento em nossa região, a melhora seria substancial, pois atenderia a população descentralizando esse tipo de demanda, em outros locais. Vale a pena lembrar que do momento de um acidente até espera pelo atendimento, são minutos preciosos que podem salvar vidas ou levar a óbito”.
 
Em relação aos prédios da faculdade de Vitória que estão sem utilização, Richardson explica que um deles, inclusive, era utilizado por alunos do curso de Odontologia e já tem uma estrutura para unidade de saúde, com recepção e rampa de acesso a consultórios. 

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