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Núcleo Regional de Especialidades de Cachoeiro é parcialmente interditado

A interdição foi devido à queda de um barranco próximo ao equipamento

Sindipúblicos

O Núcleo Regional de Especialidades de Cachoeiro de Itapemirim (NRECI), localizado no Centro da cidade e que atende cerca de 30 municípios da região sul, foi interditado pela Defesa Civil nessa quinta-feira (9) após a queda de um barranco próximo ao equipamento. No entanto, a Superintendência Regional Sul de Saúde (SRSS), em resposta a Século Diário, informa que a interdição é de caráter parcial e que o atendimento ao público não será prejudicado.

Ainda segundo a Superintendência, a interdição abrange alguns cômodos, que ficam próximos ao barranco. “Esses espaços já estavam temporariamente fora de operação, devido a uma reforma no prédio. Em razão disso, os profissionais foram remanejados para outras salas e não houve suspensão dos atendimentos. Em relação ao barranco, SRSS explica que, embora a encosta não tenha cedido, a Defesa Civil a interditou em caráter preventivo, em decorrência das fortes chuvas dos últimos dias”, diz a nota da Superintendência.

Também procurada por Século Diário, a Defesa Civil de Cachoeiro informou que a “o documento de interdição foi encaminhado à Secretaria Municipal de Obras para que juntamente ao Governo do Estado sejam tomadas as medidas necessárias em relação ao caso”. Já de Defesa Civil estadual não respondeu a demanda.

Cachoeiro, até o momento, é a cidade com maior número de vítimas das chuvas. De acordo com o Boletim Extraordinário da Defesa Civil, o município tem 255 desalojados, a maioria deles, 228, são de Pacotuba, onde o rio Itapemirim transbordou, atingindo as casas. Diante dessa situação, a gestão do prefeito Theodorico Ferraço (PP) criou um Gabinete de Gestão de Crise para coordenar as ações de assistência à população e atender às ocorrências registradas.

As famílias de Pacotuba foram acolhidas no ginásio da comunidade. Além de Pacotuba, até o momento, na cidade há ocorrências registradas nos bairros Guandu, Coronel Borges, Centro, Monte Cristo, São Geraldo, Baiminas, Boa Vista e Gilberto Machado. A situação pode se agravar, pois há pontos de inundação na área urbana e a Defesa Civil não descarta o risco de o rio transbordar ao longo da avenida Beira Rio e na região central.

Ao todo, são cerca de 900 atingidos em todo o Estado, sendo 837 desalojados e 65 desabrigados. O segundo município com mais vítimas das chuvas é Sooretama, no norte, com 200 desalojados e 25 desabrigados. No primeiro Boletim desta sexta-feira, Rio Bananal, na mesma região, tinha 200 desalojados e 12 desabrigados. No segundo, publicado cinco horas depois, não constava nenhum desabrigado e o número de desalojados havia caído para 16. O prefeito Bruno Pella (Pode) anunciou que o secretariado, junto com a Defesa Civil, está elaborando um relatório técnico comprobatório das ocorrências, entre elas, o rompimento de uma barragem, para decretar situação de emergência e conseguir apoio externo para “restabelecer a normalidade”.

As mudanças entre o primeiro Boletim e o segundo foram pequenas. Além de Rio Bananal, houve alteração no número de atingidos em outras três cidades. Mimoso do Sul, que tinha 27 desalojados, agora tem 40 e se mantém com 2 desabrigados. Itarana, que estava com 7 desalojados, conta agora com 13. Linhares não tinha desabrigados, mas o segundo Boletim apontou 7.

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