Nesta segunda-feira (4), conforme denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindsaúde-ES), havia 12 pacientes no setor de Emergência do hospital, sendo este o dobro da capacidade. A situação piora diante do fato de seis dos pacientes usarem respiradores artificiais, quando a capacidade seria para quatro.
Com a superlotação da rede de oxigênio, o sistema cai colocando em risco a vida de entubados, que podem ficar sem respiração artificial.
Os problemas no hospital são crônicos e constantes. No mês de agosto, um apagão expôs o problema do gerador da unidade, que não funcionou deixando o hospital às escuras e parando o funcionamento de alguns aparelhos. A sorte é que não havia nenhum procedimento cirúrgico no momento do apagão e que os equipamentos respiradores têm bateria própria.
Seis meses antes, outro apagão havia exposto o problema no gerador e o Sindsaúde procurou os servidores do setor de manutenção que informaram que a peça quebrada custava apenas R$ 100 e que a direção estava ciente. No entanto, o apagão ocorrido em agosto levou a crer que o problema não havia sido resolvido.