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Professora vítima de ataque em Aracruz sai da UTI para o leito semi-intensivo

Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes está em estado estável no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra

A professora de inglês Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, uma das vítimas do atentado cometido por um adolescente de 16 anos em Aracruz, norte do Estado, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra, para o leito semi-intensivo, segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgado nesta quinta-feira (8). A docente, de 37 anos, dava aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti e levou cinco tiros. Seu estado de saúde é estável.

A saída de Degina da UTI estava prevista para essa terça-feira (6), mas foi adiada. Também está no Jayme Santos Neves uma professora de 51 anos, em estado de saúde estável, na enfermaria. A estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, outra vítima, está no setor de semi-intensiva do Pronto-Socorro Dra Milena Gotardi, no Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória, em Vitória, com estado de saúde estável.

A Sesa não divulga os nomes dos internados, “em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade”. O atentado já fez quatro vítimas fatais: Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, Cybelle Passos Pereira Lara, 45 anos, e Flávia Amboss Merçom, de 38 anos.
O crime
Os ataques foram executados por volta das 9h30, primeiramente contra a EEEFM Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, onde o atirador havia estudado até junho deste ano. Após arrombar o cadeado, ele invadiu a escola e acessou a sala dos professores e depois outras salas. Em seguida, entrou em um carro Renault Duster dourado, com placas tampadas, para a outra escola do bairro, o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), onde efetuou mais disparos, deixando outras vítimas, fugindo em seguida com o mesmo veículo.
O atirador foi preso no mesmo dia, no início da tarde, em uma das casas da família no município, onde foi apreendido e mostrou todos os objetos, roupa e suástica nazista utilizadas nos crimes. Ele responderá por “ato infracional análogo aos crimes de nove tentativas de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigoso comum e com impossibilidade de defesa da vítima e, quatro homicídios qualificados por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa da vítima”.
Pai tenente

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