Velocidade de transmissão é mais alta no interior, onde vive mais de 50% da população, com 29% dos leitos de UTI
O 12º Mapa de Risco Covid-19 do Espírito Santo entra em vigor nesta segunda-feira (6), com validade até domingo (12). Nesta semana, permanece um total de 41 cidades em risco alto e 37 em risco moderado, havendo mudanças de classificação entre 10 municípios do interior.
No grupo de alto risco, entram Águia Branca, Bom Jesus do Norte, Iconha, Linhares, Marilândia, Montanha e Santa Leopoldina, que assim permanecem por pelo menos 14 dias. Para o grupo de risco moderado, seguem Afonso Cláudio, São Roque do Canaã e Vila Valério.
De 6 a 12 de julho, portanto, estão em risco alto os seguintes municípios: Águia Branca, Alto Rio Novo, Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Divino de São Lourenço, Fundão, Guaçuí, Guarapari, Ibiraçu, Iconha, Itapemirim, Iúna, João Neiva, Linhares, Marataízes, Marechal Floriano, Marilândia, Montanha, Mucurici, Muqui, Nova Venécia, Piúma, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.
E no grupo de risco moderado estão: Afonso Claudio, Água Doce do Norte, Alegre, Apiacá, Alfredo Chaves, Atílio Vivacqua, Barra de São Francisco, Brejetuba, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Governador Lindemberg Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Mantenópolis, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Rio Bananal, Santa Maria de Jetibá, São Mateus, São Roque do Canaã, Sooretama, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão e Vila Valério.
Atualização da Matriz de Risco
Ao longo desta semana, o governo do Estado discute mudanças nos critérios em vigor hoje na Matriz de Risco, que define a classificação dos municípios no Mapa de Risco. A nova matriz deve ser apresentada até o próximo sábado (11).
Em coletiva no último dia 27 de junho, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, explicou que as mudanças são necessárias porque o vírus tem um novo comportamento no Estado, em função especialmente de uma redução no Índice de Transmissão (Rt) verificada na quarta fase do inquérito sorológico, e de uma redução perigosa do percentual de isolamento social promovido pela população, principalmente nos últimos dez dias.
“A Matriz de Risco precisa reconhecer o risco e a vulnerabilidade de cada território dentro de cada fase, de cada momento do comportamento da pandemia”. Por isso, “é possível sim que ao longo do mês de julho possam ser feitos ajuste na matriz de risco para poder corresponder a sensibilidade dela de reconhecer riscos nas novas realidades do comportamento epidemiológico da doença no Estado do Espírito Santo”.
O Rt atual é de 1,5 na média estadual, de 1,3 na Grande Vitória e de 1,7 no interior do Estado, onde vive mais da metade da população com capixaba e estão localizados apenas 29% dos 693 leitos de UTI destinados aos pacientes de Covid-19.