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Servidores da Saúde vão ocupar prédio da Seger na próxima quarta-feira

Em assembleia geral extraordinária, realizada como última atividade da “Descomemoração do Dia do Servidor Público”, os trabalhadores da saúde estadual resolveram não aceitar a promessa do governo do Estado de apresentar uma solução para a questão das distorções salariais somente no dia 26 de novembro. 

O sindicato da categoria, Sindsaúde-ES, aguardava um pronunciamento do governo até a realização do ato público realizado no último dia 12 em frente ao Palácio Anchieta, que foi seguido de assembleia. A decisão da maioria foi a de que o sindicato e seus filiados ocupem a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), comandada por Lenise Loureiro, na próxima quarta-feira (20), até que uma solução seja apresentada; o que será comunicado ao governo do Estado.

No dia 17 de outubro deste ano, os trabalhadores da saúde pública haviam realizado uma assembleia em frente à Seger, cuja sede fica no edifício Fábio Ruschi, no centro de Vitória, onde foi aprovada a deliberação de que o governo apresentasse, até o dia 12 de novembro, o reajuste da tabela dos subsídio (o último foi em 2014), bem como  a correção das distorções salariais desde 2012.

A categoria também autorizou o Sindsaúde a negociar os processos coletivos, a fim de dar mais agilidade às ações. “A assembleia da campanha salarial mostrou muita disposição de luta por parte da categoria em realizar o enfrentamento com o governo do Estado na busca de melhorias para os trabalhadores em saúde. E vamos à luta”, disse Geiza Pinheiro, presidente da entidade.

Os diretores do Sindsaúde-ES também iniciaram uma série de assembleias setoriais nos locais de trabalho localizados na Grande Vitória e no interior. Os representantes da categoria já haviam se reunido com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, mas sem consenso. “Nossa expectativa era de avanço nas pautas, o que não aconteceu. Diante da situação, convocamos a categoria para participar de forma aguerrida das nossas atividades a serem realizadas em resposta ao governo estadual”, adianta o diretor José Reinaldo. 

Segundo ele, não houve nenhuma proposta concreta do secretário sobre o pagamento dos percentuais de insalubridade a toda categoria e o próprio reajuste da tabela salarial, que se encontra defasada. Para José Reinaldo, apesar de dinheiro em caixa, o governo se diz impossibilitado de conceder reajuste este ano em função de legislações de seu antecessor, o ex-governador Paulo Hartung, que engessou o orçamento. 

O atual decreto de insalubridade, homologado no último mandato de Renato Casagrande (Decreto n° 3488-R), impôs restrições ao pagamento do direito. A questão tem gerado insatisfação dos servidores que atuam no hospital Dório Silva, na Serra.

 

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