Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado (Sindsaúde-ES) estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (9), com servidores do Pronto-Socorro Milena Gottardi (como é chamado o PS do Hospital Infantil de Vitória, transferido para o Hospital da Polícia Militar – HPM). Os profissionais reclamam de falta de conservação do prédio, que sofre com mofo e aparelhos de ar-condicionado sem manutenção, e da suspensão do pagamento do adicional de insalubridade. Eles também lutam contra a instalação de contêineres.
De acordo representantes do Sindsaúde-ES, o objetivo do encontro foi o de mobilizar e pensar estratégias de luta contra o descaso do governo com a saúde pública. “Vamos articular uma visita à Secretaria Estadual de Saúde [Sesa] para cobrar melhores condições de trabalho e que os servidores e servidoras da unidade sejam tratados com respeito”, explicou o diretor de Comunicação do Sindsaúde-ES, Valdecir Nascimento.
À frente da Secretaria de Condições de Trabalho do Sindsaúde-ES, Cynara Azevedo, completa: “Ao invés de investir na construção de estrutura adequada, [o governador] Paulo Hartung usa contêiner aqui nesta unidade. Este tipo de solução só favorece as empresas donas dos contêineres alugados. Outro problema identificado aqui é a falta de estrutura e climatização correta da farmácia, o que impossibilita o armazenamento correto dos medicamentos, conforme temperatura recomendável. A situação é grave e vamos exigir que a Sesa tome uma atitude”, afirma a liderança sindical.
Os representantes sindicais alegam que os contêineres apresentam uma série de problemas para o dia a dia dos trabalhadores, entre eles, o piso irregular com buracos que permite a entrada de insetos e roedores e também dificulta a passagem de carrinhos com rouparia. “O governo alega que os contêineres são uma solução provisória de oito meses, mas os trabalhadores temem que a estrutura fique de forma definitiva”.
