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​Subvariante da Ômicron chamada JN.1 é detectada no Espírito Santo

Trata-se da primeira detecção da linhagem na região Sudeste. Confirmação foi feita pela Sesa

Foi detectada no Espírito Santo a JN.1, subvariante da Ômicron. A confirmação foi feita pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Trata-se da primeira detecção da linhagem na região Sudeste. Antes ela havia sido identificada somente nos estados do Mato Grosso do Sul e do Ceará. Neste último, a subvariante tem sido apontada como responsável pelo aumento dos casos de Covid-19 de forma expressiva. A identificação foi feita por meio do trabalho de vigilância genômica desenvolvido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

“O Lacen, mesmo com a diminuição do número de casos positivos, vem sequenciando 100% dos casos positivos. Somos o terceiro Estado a reportar a sua ocorrência e o primeiro na região Sudeste. Essa amostra sequenciada se refere ao envio do dia 12 de novembro, e isso corrobora que, mesmo detectada, não podemos afirmar que a JN.1 trouxe alteração no quadro epidemiológico no Estado, porque além dos números de amostras enviadas estarem diminuindo, estamos observando também uma queda na taxa de positividade no ES”, explicou o diretor do laboratório, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a JN.1 apresenta baixo risco para a saúde global e apresenta um crescimento lento em 47 países. No Espírito Santo, embora não seja observada uma tendência de crescimento de novos casos, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, destaca que os cuidados de enfrentamento ao vírus devem ser continuados.
“A vacinação contra a Covid-19 está disponível para toda a população elegível acima de 6 meses de idade. É importante que, especialmente os grupos prioritários, mantenham a atualização do esquema vacinal. Vale lembrar que para os idosos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas, há a segunda dose bivalente disponível para vacinação, e além disso, precisamos reforçar a vacinação das crianças, cujas coberturas estão baixas”, destacou o subsecretário.
Para a população que não faz parte dos grupos prioritários, a vacina ocorre da seguinte maneira: dos 6 meses aos 4 anos, o esquema vacinal é composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo administradas com intervalos entre cada uma. Dos 5 aos 17 anos, a vacinação segue o esquema primário de 2 doses e um reforço com vacina monovalente. Já dos 18 aos 59 anos, o reforço com bivalente poderá ser aplicado com intervalo mínimo de 4 meses, após duas doses (D1 e D2) do esquema primário com vacina monovalente.
Já está disponível o acréscimo de uma nova dose de reforço bivalente à população com mais de 60 anos e imunocomprometidos com mais de 12 anos de idade, que deve ser administrada no intervalo de mais de seis meses após a primeira dose bivalente.

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