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Sudoeste serrana atinge meta de vacinação de adolescentes para risco muito baixo

Somente a D3 de idosos está atrasada em todo Estado. Mapa de Risco tem três cidades em amarelo e demais em verde

A microrregião sudoeste serrana é a primeira a atingir uma das metas de vacinação estabelecidas na nova Matriz de Risco para Covid-19, que entrará em vigor em oito de novembro, para alcançar o risco muito baixo (azul) e ter as atividades econômicas e sociais com capacidades plenamente liberadas, mediante comprovante de vacinação dos participantes.

A informação consta no 78º Mapa de Risco, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo governo do Estado, que tem vigência entre segunda-feira (25) e domingo (31), e apresenta nenhum município em risco extremo (roxo); 75 municípios em risco baixo (verde); e apenas três em risco moderado (amarelo): Ibatiba, no Caparaó; Mantenópolis, na noroeste; e Presidente Kennedy (litoral sul), dois a menos que o mapa anterior.

Desde o anúncio dos novos critérios que serão acrescidos à Matriz de Risco, feito pelo governador Renato Casagrande (PSB) no dia seis de outubro, a gestão estadual já vem divulgando o ranking das microrregiões em relação às metas de vacinação da futura Matriz. Nesta sexta-feira, chamou atenção a microrregião integrada por municípios como Venda Nova do Imigrante e Domingos Martins, com 90,52% dos adolescentes vacinados com a primeira dose, ultrapassando um pouco a meta de 90% da Matriz de Risco.

A sudoeste serrana também lidera outro ranking, de aplicação da D2 em adultos, com 77,92% de cobertura, próximo da meta de 80%. Somente no terceiro critério de vacinação, de D3 para idosos, ela é superada.

Esses três indicadores de vacinação (80% dos adultos com D2 ou dose única; 90% dos adolescentes com D1; e 90% dos idosos com D3) serão analisados a partir de novembro, por microrregião, como um segundo eixo vertical da Matriz de Risco.
A atual, vigente até sete de novembro, já tem três critérios no eixo vertical, medidos em âmbito municipal, referente às ameaças: coeficiente de casos ativos dos últimos 28 dias, quantidade de testes realizados por grupo de mil habitantes e a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias (eixo vertical, de ameaças).
No eixo horizontal, a nova matriz continuará com o mesmo critério já vigente, que é analisado em âmbito estadual, considerando a ocupação de leitos potenciais de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para Covid-19 no Estado (no eixo horizontal, de vulnerabilidade).
A partir do anúncio da nova Matriz, em seis de outubro, o governo do Estado já vem divulgando o ranking das microrregiões, para incentivar os municípios a acelerarem a vacinação de suas populações, visando atingir o risco muito baixo.

O Mapa de Risco desta sexta-feira mostra a D2 de adultos avançada também na microrregião central-serrana (76,99%) e litoral sul (74,48%). Caparaó, noroeste e metropolitana também já passam de 70% de cobertura; e central-sul, Rio Doce, centro-oeste e nordeste estão com pouco mais de 60%.

A meta de vacinação dos adolescentes está próxima da meta no litoral sul (89,95%), sendo seguida da central serrana (86,62%), Caparaó (85,75%) e noroeste (84,6%). Rio Doce, central-sul e nordeste alcançaram mais de 70%, tendo a metropolitana (66,81) e centro-oeste (50,17%) na lanterna.

Somente D3 de idosos que está mais atrasada no Estado, com Rio Doce na frente (46,87%), seguido de central serrana e metropolitana (46,46% cada), e a maioria das demais com mais de 40%, ficando somente noroeste e nordeste com mais de 30% e centro-oeste com 23,43%.
Além das metas já vigentes e das de vacinação, a nova Matriz traz ainda a obrigatoriedade que cada município da microrregião analisada disponha de ao menos um ponto livre de testagem para a população – seja numa unidade de saúde, num pronto-socorro ou algum outro local – em que qualquer pessoa possa fazer a testagem, independentemente de apresentar sintomas e sem necessidade de encaminhamento médico.

Flexibilizações em risco baixo e muito baixo

A partir de oito de novembro, as microrregiões em risco baixo poderão dobrar o limite máximo de ocupação em eventos feitos em locais fechados, saltando de 600 para até 1,2 mil, desde que não excedam 50% da capacidade do local e que todas as pessoas estejam vacinadas.

Em locais abertos, o evento poderá receber até 50% da ocupação máxima, desde que todos estejam vacinados, mesmo que esse quantitativo ultrapasse os 1,2 mil estabelecidos como máximo para os locais fechados. “Um local que pode abrigar dez mil pessoas poderá fazer o evento com cinco mil”, exemplificou Casagrande na ocasião do anúncio de mudanças.

Já nas microrregiões de risco muito baixo, será permitido, também a partir desta data, a realização de eventos com a capacidade máxima dos locais, definidas pelo Alvará do Corpo de Bombeiros, desde que as pessoas presentes tenham comprovação da vacinação exigida.

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