Atrasos são referentes a agosto e setembro de 2024 mais cinco meses de 2023
Os técnicos de Enfermagem do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, estão com o pagamento do complemento do piso da Enfermagem atrasado. São valores referentes a agosto e setembro de 2024 e maio, junho, julho, agosto e setembro de 2023. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Espírito Santo (Sindsaúde/ES) acionou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e o Instituto Acqua, que administra o hospital, para prestar esclarecimentos.
A entidade quer informações como o valor recebido do Ministério da Saúde para o complemento, quando foi pago, e para quais trabalhadores. O prazo final para a resposta é na próxima segunda-feira (7). A presidente do sindicato, Geiza Pinheiro Quaresma, informa que o mês de agosto de 2024 foi pago, mas não para todos trabalhadores, faltando mais de 100.
De acordo com ela, a explicação do Himaba para isso é a demora no repasse do Ministério da Saúde, que, portanto, acaba atrasando o pagamento do complemento. Quanto aos cinco meses do ano de 2023, o argumento é o não recebimento do repasse, o que, afirma Geiza é negado pela Sesa.
O Sindsaúde, então, solicitou ao Himaba que informe até segunda-feira a quantia que recebeu do Governo Federal para o complemento de agosto, bem como a data, quantia e nome dos trabalhadores que receberam, bem como a lista de quem não recebeu. Também foram solicitadas as mesmas informações a respeito do complemento de setembro e aos do ano passado.
No que diz respeito à Sesa, foram pedidos, ainda, o valor repassado ao Himaba, a data, quantidade e nome dos trabalhadores para os quais o dinheiro foi destinado, além da quantidade recebida por cada um. Isso tanto para os complementos de agosto de 2024 quanto para os meses de maio, junho, julho, agosto e setembro de 2023. “O sindicato está fazendo um trabalho de Recursos Humanos, que nem é nosso papel”, aponta Geiza.
A dirigente sindical informa que a proposta levada pelo Sindsaúde para o Himaba e a Sesa, já que um dos argumentos da administração do hospital para atrasos no pagamento do complemento é o atraso do repasse do valor vindo do Ministério da Saúde, é de que a secretaria encaminhe o valor necessário e depois compense quando a verba federal chegar.
