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‘Terceira dose é fundamental para impedir crescimento da curva de óbitos’

Nésio Fernandes afirma que o reforço será aplicado no Estado em idosos no próximo mês

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, informou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23), que o Espírito Santo irá aplicar a terceira dose da vacina contra Covid-19 em idosos no próximo mês de setembro. “A terceira dose é fundamental para impedir o crescimento da curva de óbitos”, ressaltou.

Ele explicou, porém, que ainda não é possível afirmar se o reforço irá começar nas pessoas a partir de 60 anos, pois, se houver indisponibilidade de imunizantes, será iniciado em uma faixa etária mais longeva.

Nésio destacou ainda que, para essa iniciativa, as vacinas podem ser homólogas, ou seja, dos mesmos fabricantes da já tomada nas primeiras doses, ou heterólogas, mas que, em geral, os países têm adotado a segunda opção. “É oportuna a terceira dose e tem doses disponíveis, sem precisar protelar para os meses de outubro e novembro”, disse.

O esquema de vacinação da terceira dose, como informa o secretário, deverá manter algumas regras das demais já aplicadas, como o atendimento domiciliar para os idosos acamados. Entretanto, se houver disponibilidade de imunizantes, não será necessário dividir o grupo em faixas etárias, podendo contemplar a todos desde o início do processo de vacinação.
Outra medida que o Espírito Santo quer adotar para “reduzir de forma robusta os casos de internação e óbito”, é a antecipação da segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca para oito semanas nas pessoas com mais de 40 anos, que é a faixa etária com maior número de pacientes em leitos de Covid-19.
É nessa faixa etária, afirma Nésio, que há entre os internados o maior número de pessoas que se recusaram a tomar vacina.

Ainda sobre a antecipação da segunda dose, o secretário recorda que há duas semanas, em reunião com o Ministério da Saúde, foi consenso a necessidade dessa iniciativa, porém, é preciso aguardar a confirmação desse posicionamento pelo governo federal.

A vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos também será uma estratégia de barrar a circulação do vírus, segundo Nésio. Uma delas será a imunização nas escolas, sendo necessário uma “pactuação” dos familiares dos estudantes

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