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Três municípios capixabas recebem alerta por alta incidência de dengue

No Brasil, o número de casos de janeiro a abril quase dobrou em relação ao mesmo período de 2021

Dados do Ministério da Saúde mostram que os casos de dengue no Brasil aumentaram 95% em relação ao mesmo período do ano passado. No Espírito Santo, apesar do índice ter aumentado um pouco mais de 6%, Pinheiros, Jaguaré e São Gabriel da Palha, na região norte e noroeste, estão em alerta por apresentarem incidência alta nas últimas quatro semanas.

Os números são do último boletim epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Nesses três municípios, a incidência de casos nas últimas quatro semanas foi superior à média de 300 casos/por 100 mil habitantes, o que é considerado uma média de alerta pelo Ministério da Saúde.

Em Pinheiros, a média do número de casos por 100 mil habitantes foi de 1624,8, considerando o acumulado das quatro últimas semanas. Em Jaguaré, de 492,9, enquanto em São Gabriel da Palha a proporção foi de 438,7.

Considerando os números em todo o Estado, o período entre janeiro a abril registrou um aumento de 265 casos em relação ao mesmo período de 2021. De acordo com a Sesa, até o último sábado (16), 4,6 mil casos foram notificados. Em 2021, o número de casos no mesmo período de tempo foi de 4,3 mil.

Em nível nacional, em que o número de casos quase dobrou de um ano para o outro, representantes do Conselho Federal de Medicina apontam as chuvas acima do esperado como um dos fatores para o crescimento. Outro motivo é a maior busca por atendimento médico durante a pandemia de Covid-19, que pode ter aumentado as notificações.

No Espírito Santo, a Sesa afirma que a dengue ainda está sob controle, mas é importante que a população esteja em alerta. “Observamos um aumento gradativo no número de notificações de casos de dengue em relação ao ano passado. Apesar de ainda não termos uma situação alarmante em relação ao quantitativo de casos, é importante o alerta, principalmente em observância à situação no restante do País”, afirmou o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere Júnior.

Ele também destacou a importância da prevenção e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. “É preciso um empenho coletivo. A população precisa ficar atenta com a limpeza dos quintais e objetos que acumulam água. A limpeza deve ser feita, no mínimo, semanalmente, pois temos que considerar o ciclo biológico do mosquito, que ocorre de três a oito dias. Eliminando o foco nesse período, conseguimos inibir a proliferação”.

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