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Unidade de saúde de Guaçuí não atende à demanda da população

Moradores do bairro Manuel Alves Siqueira, em Guaçuí, sul do Estado, estão vivendo uma situação complicada na única unidade de saúde do bairro. A Unidade Básica de Saúde ESF Antônio de Oliveira têm sido abandonada pela gestão da prefeita Vera Lúcia Costa (PDT), como denunciam relatos e vídeos publicados nas redes sociais.
 
Sem melhorias e com um número reduzido de vagas para consultas, que não conseguem atender à demanda da população, os moradores estão ficando mais de dez horas na fila sem a certeza de atendimento. 
 
O número de vagas por médico é informado por meio de um papel colado na parede da unidade, que chegam no máximo a 10 por especialidade. Além disso, as consultas ocorrem apenas uma vez por mês.
 
No último comunicado, abriram cinco vagas para oftalmologista, oito vagas para ortopedista, seis para dermatologista, quatro para clínico geral, quatro para ginecologista, seis para pediatra, dez para urologista e quatro para a realização de exame preventivo. No total, são 47 vagas para toda a população do bairro.  
 
De acordo com Viviane Carvalho, comerciante e moradora, a situação está precária e o sentimento é de abandono. Ela ainda diz que a população procura pela prefeita e pelo secretário de Saúde, Márcio Clayton da Silva, mas nunca consegue contatos.
 
“Tem mais de ano que isso está acontecendo, a gente se sente esquecido e abandonado. As pessoas chegam na fila para tentar conseguir uma vaga para consulta por volta de 12h e muitas vezes ficam até de madrugada. Já vi pessoas saindo chorando por não ter conseguido uma vaga, é triste”, afirmou Viviane.
 
Os relatos apontam, ainda, que os moradores estão dormindo na calçada à espera das consultas, e até comendo na fila, com agravante da cidade já registrar baixas temperaturas.

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