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Unidade de Saúde de Vila Garrido, em Vila Velha, sofre com falta crônica de pessoal

O caso do homem que socou uma vidraça na unidade de saúde do bairro Vila Garrido, em Vila Velha, nesta quinta-feira (1), por não encontrar médico para atendê-lo chocou a opinião pública, principalmente pelo fato de que o homem ficou gravemente ferido e de ter perdido muito sangue em decorrência do rompimento de uma artéria.

Aos jornais, a Secretaria Municipal de Saúde declarou que a equipe estava em treinamento. No entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Vila Velha (Sinfais), Ricardo Aguilar, em publicação na rede social Facebook, a unidade estava há, pelo menos, uma semana sem médicos.

Ele ressaltou que entidade tem denunciado reiteradamente a precariedade estrutural e a falta de servidores na área da Saúde do município, que deveria contar com, no mínimo, 36 unidades de saúde para dar conta da demanda, mas só existem 18 unidades funcionando de forma precária.

O Sinfais vai denunciar a falta de profissionais na área ao Ministério Público Estadual (MPES).

Segundo o Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha, lançado pelo jornal Folha de S. Paulo no último domingo (28), que detalha o nível de eficiência das gestões dos municípios brasileiros, a situação de Vila Velha é complicada.

O município aparece com “alguma eficiência”, transferindo apenas 51% dos R$ 844,6 milhões da receita total, sendo 30% para a educação e apenas 13% para a saúde. Segundo o mesmo ranking, o município, em 2014, tinha menos de um médico para cada mil habitantes.

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