Mudança que atinge os idosos foi feita sem diálogo da gestão de Lorenzo Pazolini e dificultará acesso ao serviço
A transferência do Centro de Referência de Atendimento ao Idoso (Crai) de Vitória, que funcionava no Forte São João, para o Centro Municipal de Especialidade (CME), no bairro Mario Cypreste, efetivada nessa quarta-feira (1), não agradou aos usuários do equipamento e seus familiares. A mudança é criticada por ter sido executada sem diálogo da gestão do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e por representar prejuízo em relação a questões de acessibilidade.
O Crai, que tem 27 anos, oferece atendimento com equipe multidisciplinar, compostas por profissionais como médico, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social, nutricionista e enfermeiro, além contar com residência em cuidados paliativos. Atende idosos com agravos de saúde que comprometem a capacidade funcional, acometidos por problemas como Mal de Parkinson, demências e acidente vascular cerebral.
Ana aponta que o equipamento foi importante na garantia da autonomia de sua mãe. Uma das ações feitas, recorda, foi a disponibilização de próteses para que a paciente pudesse utilizar talheres e copo. O trabalho desenvolvido no Crai possibilitou que sua mãe recuperasse os movimentos, uma vez que quando deu início ao tratamento, falava pouco e andava com dificuldade. À paciente, foi dada condição de escolher sua própria roupa e comida.