Em paralelo, Estado realiza estudo sobre eficácia da Coronavac em crianças por meio do Projeto Curumim
A chegada do primeiro lote de vacinas da Pfizer para imunização do público pediátrico capixaba contra a Covid-19 sofreu um atraso. A previsão inicial, anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, era a noite desta quinta-feira (13), mas até o final da manhã desta sexta-feira (14), ainda não havia uma confirmação do horário, mantida ainda a expectativa de chegada ainda na sexta-feira.
Ao chegarem no aeroporto de Goiabeiras, as vacinas seguirão para a Central Estadual de Frios, onde serão devidamente registradas e enviadas para as regionais, que farão a distribuição para os municípios, que operacionalizarão a aplicação das doses em suas salas de vacinas. Inicialmente previsto para iniciar no sábado na maioria dos municípios, a aplicação agora depende do horário de chegada dos imunizantes.
Serão 24 mil doses, suficientes para imunizar as crianças indígenas, com comorbidades e com deficiências, além de iniciar a imunização do grupo etário de 11 anos, explicou Nésio Fernandes.
“A vacina é segura, eficaz, passou pelas fases 1, 2 e 3, não é experimental, foi autorizada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], foi comprada pelo governo federal e distribuída pelo plano nacional de operacionalização de enfrentamento da covid”, ressaltou.
O Espírito Santo deve receber cerca de 386 mil doses das vacinas pediátricas da Pfizer, o que equivale a 1,93% do total de 20 milhões de doses comprado pelo governo federal. Ainda não há um calendário definido para as remessas desse total, mas a expectativa do secretário capixaba é de que todas as crianças de cinco a onze anos no Estado recebem a primeira dose até o mês de março.
O secretário Nésio Fernandes também contribui para o estudo sobre a eficácia da utilização da Coronavac no público infantil. Suas duas filhas, de quatro e dez anos, participam do Projeto Curumim (criança, na língua Tupi), que é coordenado pela médica Valéria Valim, do Hospital Univesitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e realizado em parceria como Instituto Butantan, fabricante da Coronavac, e com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Teremos 2 filhos vacinados com a Pfizer e dois com a Coronavac, fotografia da família inteira protegida. Aqui com nossos filhos, é todo mundo 100% Zé Gotinha”, disse em sua conta no Twitter.