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Variante Ômicron é detectada em Vitória

Secretário Nésio Fernandes não descarta a adoção de novas medidas na matriz de risco 

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, comunicou na tarde desta quarta-feira (22), que o Laboratório Central (Lacen) identificou um caso de infecção por Covid-19 pela variante Ômicron. Trata-se de um paciente de Vitória, que foi infectada por meio de transmissão comunitária. O gestor reafirmou a importância de se cumprir as medidas contidas na matriz de risco e não descartou a possibilidade de novas medidas serem adotadas.

A amostra é de uma paciente que esteve no estado de São Paulo no final do mês de novembro e início de dezembro, e coletou o PCR ao chegar no Espírito Santo.

Em seu pronunciamento, Nésio disse que é importante reforçar a fiscalização junto às atividades nas quais é exigido o passaporte da vacina, além de solicitar aos municípios que apresentem o mais rápido possível um plano referente a essa ação. Disse ainda que é preciso “ampliar a testagem para romper a cadeia de transmissão e evitar a circulação de pessoas contaminadas”.

O secretário também falou sobre as festas de fim de ano, reforçando a necessidade de “suspensão das festas de ano novo, as queimas de fogos de artifício, as grandes aglomerações”, pois “há incertezas sobre as características importantes da variante Ômicron”.
Nésio fez um apelo para que as pessoas completem o esquema vacinal com a segunda e a terceira dose, além de se dirigir a quem não tomou nem ao menos a primeira, salientando que as novas variantes, inclusive a identificada nesta quarta, têm capacidade maior de transmissão e de acometer de forma grave pessoas não imunizadas.
Conforme informou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira (20), 360 mil pessoas ainda não tomaram a segunda dose no Espírito Santo.

Informações da Secretaria de Saúde (Sesa), referentes à Plataforma Vacina e Confia, apontam que, com a redução do prazo de quatro meses para o reforço, 802,2 mil capixabas entre 18 e 59 anos já estão aptos à D3. Pouco mais de 160 mil pessoas já receberam esta dose, como acrescenta a pasta.

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