O Governo do Estado empossou 360 novos agentes educativos no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), nessa segunda-feira (19). Embora encare a medida como uma vitória dos trabalhadores, que se articularam junto à Assembleia Legislativa para que ela se concretizasse, o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) afirma que a mobilização não vai parar. “A luta agora é para a nomeação dos 98 que estão no cadastro de reserva”, diz o dirigente Marcos Jacinto.
Por meio do concurso, lançado em 2022, foram ofertadas 400 vagas. Há ainda, 98 pessoas no cadastro de reserva. Portanto, restam 40 vagas a serem preenchidas. Contudo, o sindicato acredita que todos devem ser chamados para o curso de formação para posterior efetivação. Assim, haverá um número maior de servidores, diminuindo a sobrecarga de trabalho e, consequentemente, melhorando a qualidade do serviço prestado.
O sindicato aponta, ainda, que há trabalhadores em Designação Temporária (DTs) entre os que estão no cadastro de reserva. “Chamar a todos vai acabar com a angústia de trabalhadores que vivem o medo de ter seu contrato de trabalho rompido de uma hora para outra”, aponta Marcos Jacinto.
De acordo com ele, o Sindipúblicos já contatou a diretoria do Iases para pleitear uma reunião onde irão apresentar a reivindicação. O encontro chegou a ser marcado, mas foi cancelado devido à cerimônia de posse. O sindicato está no aguardo de uma nova data, que ficou de ser agendada pelo Iases.
Em janeiro último, os aprovados chegaram a reivindicar suas nomeações em um perfil no Instagram criado por eles, quando se queixaram do fato de que, apesar de estarem preparados para assumir o posto, a gestão de Renato Casagrande (PSB) contratou 214 novos agentes socioeducativos DTs e renovou contrato de outros 74.
Os aprovados reclamavam de estarem desempregados há meses, pois tiveram que largar seus empregos para fazer o curso de formação, que foi realizado no final do ano passado, por não conseguir concilia-los. Havia o medo que se repetisse o que aconteceu no último concurso, ocorrido em 2009. Nesse certame, alguns trabalhadores chegaram a ficar um ano a espera da nomeação após o curso.
Aprovados no concurso do Iases reivindicam nomeação
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