Dreiwis Pirajá registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Acusado disse que iria “expulsar o demônio da rua”
Dreiwis afirma temer pela sua integridade física, a de seus familiares e consulentes. De acordo com ele, o ocorrido gerou um misto de tristeza e indignação, pois por ser morador antigo do bairro, conhece João Carlos e sua família desde criança.
O pai de santo relata que não se trata do primeiro caso de intolerância religiosa vivido, uma vez que há algumas semanas, um homem que não conhece parou em frente à Casa dizendo que iria queimá-la. “Há pessoas que desconhecem a religião, ironizam, desmerecem, e ainda acreditam que possa fazer o mal”, lamenta.
O Movimento de Juventude de Terreiro do Espírito Santo publicou uma nota em que demonstra repúdio diante do ocorrido. “Este ato de violência é um atentado contra a liberdade religiosa e uma clara manifestação de racismo religioso que não pode ser tolerada em nossa sociedade”. No documento, o Movimento afirma ser inadmissível que, em pleno Século XXI, “ainda sejamos testemunhas de ataques direcionados às comunidades religiosas de matriz africana, que são parte integrante de nossa diversidade cultural”.
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