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Deputados da Comissão de Segurança da Assembleia aprovam chamada de diretores de presídios

O deputado Euclério Sampaio (PDT) informou aos colegas da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa que recebeu denúncias de prática de tortura em presídios estaduais. Na reunião ordinária desta segunda-feira (21), os deputados decidiram chamar os diretores da Penitenciária de Segurança Máxima de Viana I (PSMA I), do Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV) e da Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III) para prestar esclarecimentos à comissão.

Os deputados decidiram, ainda, realizar uma visita técnica a essas penitenciárias para verificar de perto a situação dos detentos. “Essa comissão tem a prerrogativa de fiscalizar todos os órgãos da segurança pública e não pode ser impedida”, disse o presidente do colegiado, deputado Gilsinho Lopes (PR). “Se as denúncias forem verdadeiras, vamos tomar as providências”, completou Euclério.

Situação dos policiais

Durante a reunião, os deputados cederam a palavra ao vice-presidente da Associação dos Escrivães do Espírito Santo, Clóvis Guioto. O representante da Polícia Civil utilizou a tribuna para pedir a interlocução junto ao Governo do Estado para equiparação de direito quanto à contagem de tempo de serviço na segurança pública.

Segundo Guioto, os policiais e bombeiros militares, quando passam de uma corporação para outra, podem contar o tempo de serviço no órgão anterior para fins de enquadramento na carreira.  “Apenas nós policiais civis ficamos de fora. O governo já prometeu isso há muito tempo. Já há estudo de impacto financeiro, que é mínimo”, disse Guioto.

Gilsinho Lopes informou que agendará uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Júnior, para tratar do tema.

Os deputados Euclério Sampaio e Da Vitória aproveitaram para falar sobre o desânimo dos servidores da segurança pública com a carreira. “Só esse ano já saíram da PM mais de 500 membros. Mas sabe quantos entraram? Nenhum. Aquele que não sai pela aposentadoria, está saindo porque perdeu o estímulo, o entusiasmo. Para que ficar mais, se não tem diálogo, não tem respeito?”, comentou Da Vitória.

Botão do pânico

No encontro, os parlamentares aprovaram ainda o mérito do Projeto de Lei 14/2017, de iniciativa de Euclério. O projeto dispõe sobre a instalação de botão do pânico nos ônibus do sistema Transcol, para alertar sobre assaltos nos coletivos.  A matéria ainda passará pela análise das comissões de Infraestrutura e Mobilidade Urbana e de Finanças, antes de ir à Plenário para votação.

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