Informação foi divulgada pelo governador Renato Casagrande na noite desta terça-feira, após dia de caos e pânico
O governador Renato Casagrande (PSB) informou, na noite desta terça-feira (11), que 10 suspeitos de depredar e incendiar seis ônibus em Vitória foram presos. O gestor garantiu que, além de prender quem está na parte “operacional”, também serão alcançados pelas forças de segurança pública os que estão no “comando”. Os incêndios aconteceram durante toda esta terça, gerando caos e pânico na Capital.
A informação foi divulgada em coletiva realizada após a reunião do governador com as forças de segurança pública, na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).
Casagrande aponta que os crimes foram uma “reação ao trabalho eficiente que nossas forças policiais fazem”, com base no ocorrido na noite dessa segunda-feira (10), quando os policiais receberam denúncia de que o chefe do tráfico do Bairro da Penha, no Território do Bem, Fernando Moraes Pimenta, mais conhecido como Marujo, estava na escadaria Alexandre Rodrigues, no bairro Bonfim, na mesma região.
Marujo estaria acompanhado de seguranças fortemente armados, que, ao notar a presença dos policiais, teriam iniciado um confronto, que terminou com a morte de Jonathan Candida Cardoso, de 26 anos, um dos seguranças. A partir daí, começaram os ataques ao transporte coletivo. Na manhã desta terça-feira, um ônibus foi metralhado na região do Bonfim. Pouco tempo depois, um carro de reportagem da TV Tribuna foi incendiado.
À tarde, dois ônibus foram incendiados, um em Consolação e outro em Santo Antônio. Depois, um no Parque Moscoso e perto da Praça do Papa, na Enseada do Suá, e, por fim, próximo à subida da Terceira Ponte.
O governador afirma que a Polícia Militar não irá se intimidar. “Os criminosos tentam intimidar, colocar limites nos policiais, só que não conseguem. Não vamos nos intimidar. Bandido não vai se criar aqui”, garantiu.
Disse ainda que “policiais estão nas ruas e a inteligência está trabalhando para buscar e punir os responsáveis”, destacando que são mais de 350 policiais militares e o transporte coletivo continuará operando normalmente.