Representantes das entidades das categorias da Polícia Civil do Estado fizeram uma inspeção na Corregedoria da instituição e constataram o risco que correm os policiais que atuam no local. No órgão de controle interno da polícia há buracos no teto, mofo e fios expostos.
A Corregedoria é mais uma unidade em que os policiais atuam em ambiente insalubre e com risco de incêndio. Além dos buracos no teto, a estrutura ainda corre o risco de desabar em alguns pontos, a ventilação nas salas é precária e os extintores de incêndio estão vencidos.
Além do sucateamento da estrutura física, a Corregedoria funciona com efetivo muito baixo, atualmente com 40% do necessário para prestar atendimento satisfatório.
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A situação precária de delegacias e unidades policiais vem sendo sistematicamente denunciada pelas entidades que representam os policiais. Na caso Delegacia de Santa Inês, em Vila Velha, por exemplo, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) teve de pressionar para que o Comando da instituição se comprometesse em enviar uma equipe para vistoriar a unidade.
A Delegacia de Santa Inês, que atende a aproximadamente 20 bairros de Vila Velha, opera de maneira precária. No local há déficit de pessoal e faltam condições físicas para o bom atendimento.
A região sob a alçada da delegacia engloba aproximadamente 140 mil moradores de Vila Velha, mas a unidade não dispõe de policiais civis em número suficiente para atender a essa demanda. A unidade está infestada por ratos, sendo que os policiais já chegaram a eliminar 16 animais de uma só vez.
A situação é tão critica que os próprios policiais civis fizeram uma “vaquinha” para pagar pela dedetização da unidade, já que a cozinha também foi tomada por baratas.
Além das pragas na delegacia, o local também tem problema de falta de segurança. Existem janelas e aberturas sem grades, que podem ocasionar furtos e danos ao patrimônio público. A porta de vidro que dá acesso à delegacia também está com defeito.